Morreu a subdiretora-geral da Saúde Catarina Sena, aos 47 anos, vítima de doença prolongada. A administradora hospitalar era o braço-direito do diretor da DGS desde 2008, tendo operado sob Francisco George.
Atualmente integrava a equipa de Graça Freitas, cargo
que exerceu até esta segunda-feira, data da sua morte.
No site da DGS, Graça Freitas lembra "uma profissional brilhante e incansável" que "
serviu o País com inteligência, lealdade, e profundo sentido do dever de bem servir". A diretora-geral relembra a amiga que "sabia muito, da profissão e da vida, era culta, curiosa e estudiosa, pensava bem, agia bem, com justiça e objetividade. Lia bem o mundo. Tinha pensamento estratégico e veia de fazedora, era pragmática e ambiciosa na vontade de fazer melhor".
Graça Freitas relembra ainda a "
mulher luminosa, divertida e impaciente" que não receava "pôr em prática as suas convicções fundamentadas na ciência, na experiência e no conhecimento".
"Levou a vida a dizer mal dos gatos e no fim foi adotada por um, de quem se tornou cúmplice. Ofereceu-me uma oliveira, chorou comigo e por mim, trabalhou comigo, ajudou-me muito, mas muito, uma companheira perfeita. Fazes-me uma falta incalculável. Espero ter estado à tua altura", escreve a diretora-geral, relembrando a relação pessoal.
Catarina Sena era licenciada em Gestão e Administração Pública, com uma pós-graduação efetuada em Administração Hospitalar na Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa. Dedicou a carreira à área da Gestão Pública.