Num momento em que se negoceia o plano de reestruturação da companhia aérea com Bruxelas, a TAP "não pode continuar a fazer adiamentos sem ter garantias firmes".
O acionista privado não aceitou esta proposta e "exigiu que a garantia só pudesse ser executada depois de que um empréstimo bancário, que está a ser preparado nas Finanças, chegasse à empresa".
O Estado aceitou esta exigência "porque em nenhum momento quer ou está interessado em tomar o controlo da empresa", querendo sim "proteger a TAP e assegurar que o dinheiro que emprestou retorna".
"Achávamos que, fazendo esta cedência, pudéssemos desbloquear a situação, infelizmente o acionista aceita tranferir as ações" mas não aceita as consequências.
"Não podíamos aceitar uma situação que levasse a uma aumento de exposição da TAP sem garantir proteção", afirmou.
Pedro Nuno Santos terminou a conferência de imprensa apelando ao sócio que aceite a condição da TAP, sublinhando: "não queremos ficar com a Groundforce".