Negócio da alheira cai com confinamento em Mirandela
Paulo Machado apostou no setor pouco antes da pandemia. “Agora não há movimento, mas as despesas correm todos os dias.”
Tânia Rei
23 de Novembro de 2020 às 08:48
A fileira da alheira, ex-líbris de Mirandela, vive dias difíceis. “Estamos com quebras nas vendas na ordem dos 90%. Temos compradores locais, que são essencialmente da restauração. Se eles não trabalham, nós também não”, explica Humberto Taveira, que tem loja aberta e fábrica de produção. “Temos 20 famílias a trabalhar para nós. Já estamos a reduzir pessoal”, lamenta.
Paulo Machado apostou no setor pouco antes da pandemia. “Agora não há movimento, mas as despesas correm todos os dias.” Ana Carmo trabalha numa loja de produtos regionais. “O que vemos mais são as enchentes em hipermercados e a não valorizarem tanto o comércio local”, considera. A alheira de Mirandela movimenta mais de 30 milhões por ano e emprega 700 pessoas.
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