“O MP que acabe com a perseguição”, diz pai de alunos que faltaram a aulas de Cidadania e Desenvolvimento
Ouvidos na CPCJ não voltaram a ser contactados.
Liliana Rodrigues
13 de Setembro de 2020 às 09:39
Surpreendido. Artur Mesquita Guimarães garante que nunca foi informado de que está a ser alvo de uma investigação do Ministério Público, depois de em janeiro ter sido ouvido na Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) em Risco, tendo em conta a denúncia de que dois filhos estavam a faltar às aulas de Cidadania e Desenvolvimento, por objeção de consciência.
“Não sabemos de nada, não fomos informados de nenhum processo, mas se o Ministério Público quer investigar entendemos, até porque pode acabar com a agressão brutal que está a ser feita a duas crianças, uma perseguição sem qualquer sentido”, reagiu ontem, ao CM, o pai dos dois alunos - depois da informação avançada pelo ‘Expresso’ - cuja passagem de ano escolar esteve suspensa devido às faltas injustificadas à disciplina obrigatória. “Ficámos muito agradecidos que o Ministério Público nos tivesses ajudado. Estamos a ser perseguidos por uma Escola depois de na CPCJ terem percebido que não havia nenhum abuso de poder aos nosso filhos”, diz.
Artur Mesquita Guimarães, que reside em Famalicão, não poupa críticas ao Secretário de Estado da Educação, João Costa. “O Ministro da Educação nunca se pronunciou sobre o caso, só o Secretário de Estado tem uma obsessão em impor-se, fazer valer a sua vontade, quando estão em causa direitos constitucionais dos meus filhos. Só porque querem ser livres”, diz o progenitor. “Já era tempo de nos deixarem em paz”, remata.
"Governante tem obsessão em impor-se"
Artur Mesquita Guimarães, que reside em Famalicão, não poupa críticas ao Secretário de Estado da Educação, João Costa. "O Ministro da Educação nunca se pronunciou sobre o caso, só o Secretário de Estado tem uma obsessão em impor-se, fazer valer a sua vontade, quando estão em causa direitos constitucionais dos meus filhos. Só porque querem ser livres", diz o progenitor. "Já era tempo de nos deixarem em paz", remata.
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