Sónia Laygue foi eleita esta quarta-feira, na Assembleia Geral.
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Sónia Laygue, mãe de uma menina com uma doença rara, foi esta quarta-feira eleita, na Assembleia Geral, a nova presidente da Raríssimas.
A nova presidente é especializada na área da Recursos Humanos e mãe de uma utente na Casa dos Marcos.
Três funcionários da associação e uma mãe e um pai de crianças assistidas na Casa dos Marcos, na Moita, estão também na lista aprovada pelos associados reunidos esta quarta-feira em Assembleia-Geral Extraordinária.
Perante os cerca de 30 associados reunidos no salão dos Bombeiros Voluntários da Moita, Sónia Laygue apresentou-se como "dedicada de corpo e alma".
Presidente quer manter "balão de oxigénio" para crianças e famílias
"Não vai ser simples, vai demorar tempo e vai ser uma luta, mas estamos cá para ela", afirmou aos jornalistas Sónia Margarida Laygue, que quer as contas da instituição auditadas e reunir-se com o Governo para a tutela contribuir para solucionar os problemas da Raríssimas.
Quanto à presidente demitida, Paula Brito da Costa, e aos ex-membros da direção em investigação por suspeitas de irregularidades na gestão, defende que não devem voltar, pelo menos até haver conclusões.
"Enquanto houverem processos na justiça, as pessoas implicadas devem ser afastadas", declarou, considerando que "não seria moral e eticamente aceitável" que voltassem a cargos na instituição.
Sónia Margarida Laygue ressalvou que não tira "de forma alguma o mérito a quem criou" a Raríssimas.
A presidente eleita, que tomará posse na próxima sexta-feira com os outros membros da lista que liderou para preencher os lugares deixados vagos pela demissão dos ex-membros, salientou que "é essencial e determinante para as famílias que a Raríssimas continue".
Pais de utentes e funcionários apresentam lista
Os pais de alguns utentes juntamente com alguns funcionários da Raríssimas decidiram candidatar-se à liderança da instituição. A lista será apresentada esta quarta-feira na Assembleia Geral.
Ao que o CM apurou, a lista é composta por nove elementos e tem como presidente a mãe de um utente. Os restantes membros são outros pais de crianças da instituição e funcionários.
De acordo com o presidente da mesa da assembleia geral, Paulo Olavo Cunha, até ao início da noite desta terça-feira não eram conhecidos candidatos.
Esta nova direção visa substituir a que era liderada por Paula Brito da Costa, que se demitiu da presidência da Raríssimas após uma reportagem da TVI em que se levantavam suspeitas sobre a sua gestão.
A Assembleia-Geral, à qual assistem cerca de 30 membros, decorre do salão dos Bombeiros Voluntários da Moita, ao lado da Casa dos Marcos, onde funcionam os serviços da Raríssimas.
Paula Brito da Costa foi constituída arguida no âmbito da operação Raríssimas desenvolvida pela Polícia Judiciária e Ministério Público, disse fonte ligada à investigação.
A operação está a ser conduzida pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa.
A investigação da TVI mostrou documentos que colocam em causa a gestão da instituição de solidariedade social, nomeadamente de Paula Brito da Costa, que alegadamente terá usado o dinheiro para diversos gastos pessoais.
O caso provocou a demissão do secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, que foi consultor da Raríssimas, com um vencimento de três mil euros por mês, tendo recebido um total de 63 mil euros.
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