Ministro da Administração Interna recorda que a coordenação da segurança da JMJ deverá contar com cerca de 1,5 milhões de pessoas.
Portugal e Espanha vão analisar na sexta-feira a reposição do controlo de fronteiras terrestres durante a Jornada Mundial da Juventude, disse esta terça-feira o ministro da Administração Interna, admitindo que muitos peregrinos podem chegar a Lisboa via Espanha.
"Tenho na próxima sexta-feira uma reunião com o ministro do Interior espanhol para trabalhar a agenda de Espanha para a presidência da União Europeia e naturalmente que esse assunto [fecho de fronteiras] será abordado", disse aos jornalistas José Luís Carneiro.
O ministro recordou que a coordenação da segurança da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), evento que se realiza em Lisboa na primeira semana de agosto e deverá contar com cerca de 1,5 milhões de pessoas, é uma competência do secretário-geral do Sistema de Segurança Interna (SSI).
O governante, que falava no final da cerimónia que assinalou o 112.º aniversário da Guarda Nacional Republicana, adiantou que será tido um "diálogo com o ministro do interior espanhol", lembrando que Espanha também já organizou uma JMJ.
A reunião entre os dois ministros vai decorrer em Lisboa.
Segundo José Luís Carneiro, já existiu uma reunião com o responsável da polícia espanhol e que o comandante-geral da GNR tem estado em contacto com os seus congéneres espanhóis e europeus.
"Vamos também ouvir o comandante-geral da GNR, que tem a responsabilidade da coordenação das operações no que respeita ao trânsito rodoviário. Temos a expectativa que muitos dos movimentos se façam por via dos aeroportos de Espanha, ou seja, voos que se dirigirão para os aeroportos espanhóis e depois que o movimento para Portugal se possa fazer por via rodoviária", frisou, sustentando que, além do parecer do ministro do Interior espanhol, a reposição do controlo de fronteiras será também avaliada no âmbito das forças de segurança.
José Luís Carneiro indicou que a GNR e a PSP tem vindo a cooperar com o secretário-geral do SSI no que respeita ao plano geral de segurança e respetivos planos operacionais de cada uma das forças de segurança, salientando também o papel da Autoridade Nacional de Emergência a Proteção Civil (ANEPC).
Questionado se o plano de segurança já está concluído, remeteu para o secretário-geral do SSI, mas no que diz respeito à PSP, GNR e ANEPC "toda a disponibilidade tem estado colocada da preparação dos planos de segurança de cada uma destas forças".
O ministro disse ainda que "todos os meios humanos e materiais foram colocados à disposição da GNR, PSP e ANEPC".
A JMJ vai realizar-se em Lisboa entre os dias 01 e 06 de agosto e contará com a presença do Papa Francisco.
No discurso durante a cerimónia, o comandante-geral da GNR, José Lopes dos Santos, deu também conta de que a corporação vai "planear e executar as ações de policiamento" durante a JMJ em todo o país, especialmente nos locais onde decorram iniciativas e atividades associadas ao evento e, em particular, o santuário de Fátima.
A GNR vai "apoiar e auxiliar a organização dos peregrinos, acompanhar e controlar os movimentos em todo o país, em particular os acessos à cidade de Lisboa. E caso seja necessário implementar medidas especiais de controlo e fiscalização das fronteiras terrestres e marítimas", disse.
A cerimónia militar do 112.º aniversário da Guarda Nacional Republicana, que decorreu esta terça-feira de manhã junto ao Mosteiro dos Jerónimos, Lisboa, estava prevista para ser presidida pelo primeiro-ministro, António Costa.
O ministro da Administração Interna, questionado sobre a ausência de António Costa, respondeu que o primeiro-ministro não esteve presente por "razão de natureza pessoal bastante significativa" e "razões bastantes sensíveis".
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