Praia está interditada a banhos até serem conhecidos os resultados das análises pedidas às águas balneares.
A praia da Nazaré está desde domingo interditada a banhos, pela terceira vez este verão, devido a uma "escorrência" detetada nesse dia, mantendo-se a medida até serem revelados os resultados das análises efetuadas às águas balneares.
Em reunião pública, o presidente da Câmara, Manuel Sequeira, disse hoje que no domingo "foi detetada uma terceira escorrência", sinalizada de imediato, na sequência de um "entupimento na Praça Dr. Manuel Arriaga, pelas 15h00, por questões técnicas".
A praia está interditada a banhos até serem conhecidos os resultados das análises pedidas às águas balneares.
Em agosto, o município do distrito de Leiria apresentou queixa no Ministério Público (MP) para que sejam investigadas as duas descargas de efluentes que interditaram os banhos na praia e levaram mais de uma centena de pessoas a serem assistidas devido à contaminação da água.
Na queixa, contra desconhecidos, a autarquia pede que sejam investigadas as circunstâncias que levaram ao entupimento de uma conduta de saneamento e à ocorrência de descargas de esgotos para a praia, por duas vezes, no final do mês de julho e na segunda semana de agosto.
Os dois casos obrigaram à interdição da praia da Nazaré no dia 01 e no dia 13 de agosto.
Na sequência do primeiro incidente, 116 pessoas foram assistidas na Unidade Local de Saúde (ULS) da Região de Leiria com sintomas relacionados com a contaminação da água.
À agência Lusa, o presidente da autarquia admitiu ter "desconfianças de vária ordem", entre as quais a possibilidade de existirem "algumas obras ilegais [com ligação à conduta] que prejudicam a qualidade da água que chega ao pluvial".
Manuel Sequeira afirmou que o executivo tem provas de que "a água sai na última caixa de visita em condições límpidas, transparentes, e chega ao pluvial em condições menos boas", suspeitando que parte do problema possa estar relacionado com antigas construções ilegais.
Outra das causas do problema pode estar, segundo Sequeira, "na colocação de produtos não convenientes na canalização", entre os quais "óleos, gorduras", alegadamente provenientes de restaurantes.
A Câmara da Nazaré, que admite avançar com uma auditoria a estas situações, pretende que o MP verifique "se há matéria para investigar" e avançar com um processo.
Quando forem conhecidas as conclusões será marcada uma reunião extraordinária do executivo para avaliar a situação das condutas, com cerca de 60 anos e que o autarca reconhece já não darem resposta à pressão causada pelo aumento de população em várias épocas do ano.
Manuel Sequeira, que não se recandidata a um próximo mandato, já apelou a que os candidatos à Câmara nas eleições autárquicas de 12 de outubro considerem prioritária a substituição das condutas, obra que estima poder custar cerca de dois milhões de euros.
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