Trata-se da 2.ª maior descida em 15 anos.
Os preços pagos aos produtores de suínos desceram 13,3% em 2015, o segundo maior decréscimo desde 2000, segundo dados provisórios do Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quarta-feira divulgados.
Nas estatísticas da produção e consumo de carne, divulgadas, o INE revela que as informações disponíveis para 2015 indiciam uma "deterioração significativa" das condições da suinicultura com uma redução significativa do rácio entre o índice de preços ao produtor e o índice dos alimentos compostos para animais.
A produção de suínos terá crescido 4,9% no ano passado, verificando-se um movimento inverso nos preços pagos aos produtores, que caíram mais de 13%, enquanto o índice de preços dos alimentos compostos (IPAC) para animais, que representa os custos de produção com matérias-primas consumidas, decresceu de forma menos acentuada (-1,5%).
Já o número de bovinos aumentou, estimando-se um acréscimo de 11% nos abates. O índice de preços no produtor decresceu 3,3%, ficando ligeiramente acima da queda do IPAC (-3%). O INE estima ainda que o número de aves destinadas à produção de carne tenha aumentado 5,4% no ano passado.
O défice comercial dos setores da produção de carnes e animais vivos melhorou pelo efeito conjugado do aumento das exportações e diminuição das importações.
Entre 2010 e 2015, o valor das importações de animais vivos situou-se sempre acima dos 190 milhões de euros, atingindo os 194,6 milhões de euros no ano passado.
No mesmo período, o valor das exportações de animais vivos aumentou 79,5%, atingindo um máximo em 2015 com 125 milhões de euros.
Suínos vivos foram a principal espécie animal importada entre 2010 e 2015
Os suínos vivos foram a principal espécie animal importada entre 2010 e 2015, quer em quantidade, quer em valor, representando um valor unitário médio de 116,5 euros por cabeça, segundo dados divulgados esta quarta-feira pelo INE.
No entanto, de acordo com as estatísticas da produção e consumo de carne do Instituto Nacional de Estatística (INE), a carne de bovino representou quase metade do valor total (cerca de 47%) das carnes importadas em 2015 (num total de 407 milhões de euros), enquanto a carne de suíno correspondeu a 31,5% do total de importações (272 milhões de euros).
O valor da importação de carnes de aves, que representa 14% do total (147 milhões de euros), foi o que mais cresceu entre 2010 e 2015, a uma taxa média anual de 10%.
Entre 2010 e 2014, o setor das carnes caracterizava-se já por uma produção deficitária (853 mil toneladas no total), apresentando uma diminuição anual média de 1,3%.
Neste período, a variação anual dos preços das rações foi sempre superior à dos preços pagos aos produtores, com o índice de preços dos alimentos compostos (IPAC) a apresentar uma taxa média de variação anual de 6%, o dobro da registada no índice de preços ao produtor.
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