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Prémio Camões 2025 é entregue à poeta e historiadora angolana Ana Paula Tavares

Anúncio foi feito pela Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB).

08 de outubro de 2025 às 18:49

A escritora, professora e defensora dos direitos das mulheres Ana Paula Tavares tornou-se esta quarta-feira na primeira mulher angolana a conquistar o Prémio Camões, ao fim de 37 edições deste galardão.

Depois de Pepetela, em 1997, e de Luandino Vieira, em 2006, o júri do Prémio Camões distinguiu hoje Ana Paula Tavares, nascida no Lubango, na província de Huíla, em Angola, há 72 anos (vai cumprir o 73.º aniversário no final deste mês).

Estudou História na Faculdade de Letras do Lubango e completou essa formação já em Lisboa, sendo mestre em Literatura Brasileira e Literaturas Africanas de Línguas Portuguesa pela Universidade de Lisboa e doutorada em Antropologia da História pela Universidade Nova de Lisboa, como recorda a biografia disponibilizada pela Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB) no comunicado de anúncio do prémio.

Ao atribuir o Prémio Camões 2025 a Ana Paula Tavares, é distinguida "a sua fecunda e coerente trajetória de criação estética e, em especial, o seu resgate de dignidade da Poesia", refere o júri, num comunicado hoje divulgado pela DGLAB.

"O Júri sublinhou que, com a dicção do seu lirismo sem concessões evasivas e com os livres compromissos da produção em crónica e em ficção narrativa, a obra de Ana Paula Tavares ganha também relevante dimensão antropológica em perspetiva histórica", lê-se no comunicado.

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