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Prémio Sonae Educação distingue quatro projetos inovadores no ensino

Número-recorde de vencedores receberam um total de 150 mil euros. Este ano foi a primeira vez que uma escola pública foi distinguida.

21 de outubro de 2025 às 19:01

A terceira edição do Prémio Sonae Educação, destinada a reconhecer abordagens inovadoras no ensino, distinguiu este ano quatro projetos com um valor global de 150 mil euros. Trata-se de um número-recorde de vencedores, num ano em que, pela primeira vez, foi reconhecida uma instituição pública de ensino.

Em comunicado, Eduardo Piedade, Chief Development Officer da Sonae, afirma que os projetos vencedores representam “abordagens muito diferentes, mas com um denominador comum: colocar os jovens no centro da ação e dar-lhes ferramentas para o futuro. É este o objetivo do Prémio Sonae Educação e estamos muito orgulhosos deste grupo de vencedores e expectantes para acompanhar o impacto dos seus projetos”.

As iniciativas premiadas atuam em áreas que vão desde a cultura, a tecnologia ou a intervenção terapêutica. Além do valor monetário, o Prémio Sonae Educação contempla ainda um ano de mentoria e apoio dado pela empresa aos projetos vencedores.

As duas maiores fatias do prémio, no valor de 50 mil euros, foram atribuídas ao CADIn – Centro de Apoio ao Desenvolvimento Infantil e à Associação Música Skoola Artes e Cultura Urbana. O primeiro venceu pelo projeto ‘Educação que Transforma’, pensado para garantir “diagnóstico precoce, intervenção terapêutica e capacitação de professores e famílias de crianças com perturbações do neurodesenvolvimento” a mais de 200 crianças e jovens. Já a Skoola foi reconhecida por atividades desenvolvidas junto de jovens em situação de vulnerabilidade, dos 6 aos 18 anos.

Com uma dotação de 34 mil euros, a Associação Topsail foi distinguida pelo seu Centro de Tecnologias Criativas, um programa extra-curricular gratuito que promove a tecnologia e a criatividade nas zonas de Lisboa e Coimbra, contando este ano letivo com 4500 participantes. 

Por último, o Agrupamento de Escolas Gil Vicente, do ensino público de Lisboa, recebeu uns inéditos 16 mil euros em reconhecimento do projeto ‘Ler Sem Barreiras’, desenvolvido ao nível da biblioteca escolar para ajudar jovens com problemas como dislexia a descobrir o prazer dos livros. “O valor do Prémio irá possibilitar a aquisição de eReaders com funcionalidades de leitura em voz alta, personalização de letra e contraste, permitindo o acesso inclusivo à literatura e ao conhecimento”, pode ler-se.

A entrega dos prémios decorreu no Pavilhão do Conhecimento em Lisboa. Os quatro projetos distinguidos, de entre 10 finalistas, foram selecionados a partir de 466 candidaturas, naquela que, sublinha a Sonae, foi a edição mais concorrida de sempre.

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