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Professores do 1.º ciclo pedem reforma aos 60 anos

Garantem no Parlamento que no final da carreira trabalham mais 11 anos letivos do que os outros professores.

24 de setembro de 2025 às 19:22

O Movimento de Professores em Monodocência (MPM) propôs esta quarta-feira, no Parlamento, que a próxima revisão do estatuto da carreira docente preveja a aposentação sem penalização aos 60 anos para docentes do 1.º ciclo, como forma de compensação pela carga horária mais pesada. Numa audiência na Comissão de Educação e Ciência, o MPM lançou “um grito de socorro”.

“Não conseguimos continuar a trabalhar nas condições que nos oferecem atualmente”, afirmam, garantindo que no final da carreira trabalham “mais 11 anos letivos” do que os restantes professores, devido à componente letiva de 25 horas semanais (22 nos restantes ciclos) e ao regime de redução letiva mediante a idade menos favorável de que usufruem.

Apresentam ainda duas propostas alternativas. Em vez da reforma aos 60 anos propõem um regime de aposentação igual ao dos restantes docentes, mas a partir dos 55 anos de idade (e 32 de serviço) deixariam de ser titulares de turma e passariam a exercer apenas atividades não letivas.

Uma terceira hipótese apresentada aos deputados é acabar com o regime de monodocência (um professor por turma) desde o início da carreira e atribuir-lhes a mesma carga letiva e reduções mediante a idade que os restantes docentes.

Há muitos anos que os monodocentes reclamam da maior carga horária face aos restantes professores e do desgaste adicional que isso provoca.

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