Uma nova greve dos professores arrancou esta segunda-feira. O protesto, que se vai prolongar por 18 dias, realiza-se por distritos e arrancou em Lisboa. Na capital está marcada uma concentração na Praça do Rossio.
A greve foi convocada por uma plataforma de oito organizações sindicais, entre as quais a Fenprof.
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Atualizado a 7 de fev de 2023 | 14:08
Fenprof culpa Governo por greve de professores crescer "a cada dia que passa"
O secretário-geral da Federação Nacional de Professores (Fenprof), Mário Nogueira, acusou esta terça-feira o
Governo de ser o responsável pelo facto de a adesão à greve crescer "a cada dia que passa".
"O Governo não está a apresentar qualquer tipo de proposta que possa permitir que a greve seja levantada ou que a greve alivie", afirmou Mário Nogueira aos jornalistas, em Viseu, estimando que esta terça-feira estejam em greve 98% dos professores neste distrito.
Professores de Vila Real em luta até ao limite e contra "Ministério de mínimos"
Palavras de ordem como "Para cá do Marão lutamos pela educação" e "Não paramos" foram ouvidas esta segunda-feira, em Vila Real, onde
mais de 500 professores prometeram luta "até ao limite" e protestaram contra um "Ministério de mínimos".
Mais de 500 professores avisam em Viana do Castelo que "onda" de protestos vai durar
Mais de 500 professores concentraram-se esta sexta-feira em Viana do Castelo, na praça da República, para mostrar ao Governo que a "onda" de contestação não vai parar e vai "corroer o sistema" até serem satisfeitas as exigências da classe.
"Os professores é que vão decidir se querem ou não parar. Pelo que vejo aqui e em outras greves distritais, ninguém quer parar. A luta vai continuar ao longo do tempo, até que o sistema vá caindo aos bocados. Esta luta vai corroer o sistema e nós vamos conseguir o que queremos", afirmou à agência Lusa Luís Gomes.
Stop diz que Governo continua sem respostas para as reivindicações dos professores
O coordenado nacional do Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (Stop) disse esta quinta-feira que o
Governo continua sem dar respostas às reivindicações dos professores, considerando a reunião desta quinta-feira desoladora.
"Apesar de o Stop já solicitar, há vários anos, reuniões negociais sobre questões que consideramos fulcrais para as escolas (...) constatamos que não houve uma única linha sobre isso", disse André Pestana, em declarações aos jornalistas.
Ministério espera acordo sobre os concursos, pelo menos, em algumas propostas
O secretário de Estado da Educação considerou que houve avanços na reunião negocial que se realizou esta quinta-feira sobre o regime de recrutamento e mobilidade e disse esperar um acordo, pelo menos, em algumas das propostas.
"A nossa esperança é que consigamos chegar a um acordo específico sobre este assunto", disse António Leite, em declarações aos jornalistas, no final de mais de seis horas de reunião com todos os sindicatos, na quarta ronda negocial sobre o regime de recrutamento e mobilidade.
Professores dizem que "não saiu coisa nenhuma" da reunião com ministério da Educação
Os
sindicatos de professores consideraram que "praticamente não saiu coisa nenhuma" da reunião desta quinta-feira com responsáveis do Ministério da Educação, a quem acusam de querer chegar apenas a "acordozinhos".
"Esta foi uma reunião em que praticamente não saiu coisa nenhuma", afirmou o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, no final da quarta ronda negocial que decorreu no ministério, em Lisboa.
"O ministério não apresentou nenhum documento", criticou Mário Nogueira, em representação de todos os sindicatos que esta quinta-feira estiveram reunidos durante seis horas com o secretário de Estado da Educação, António Leite.
Fenprof vai fazer queixa ao Ministério Público por alegado abuso de serviços minimos
A Federação Nacional de Professores (Fenprof) anunciou esta quarta-feira que vai apresentar queixa no Ministério Público contra diretores escolares que "estão a querer impor serviços mínimos a reuniões sindicais".
O anúncio foi feito esta quinta-feira pelo secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, no final da quarta ronda negocial com o Ministério da Educação no âmbito de um novo modelo de recrutamento e colocação de docentes.
Os serviços mínimos nas escolas começaram na quarta-feira, impostos à greve convocada pelo Sindicato de Todos os Profissionais de Educação (STOP) e, segundo Mário Nogueira, haverá "alguns diretores estão a querer impor serviços mínimos às reuniões sindicais".
“A educação já está mesmo nos mínimos”: Professores em defesa pela escola pública em Sines
Serviços mínimos nas escolas mantêm-se na próxima semana
Os serviços mínimos nas escolas vão continuar na próxima semana, mantendo-se as exigências já em vigor,
como a garantia de refeições e apoio a alunos com necessidades educativas especiais.
Centenas de docentes protestam em frente ao Ministério da Educação
Centenas de professores estão esta quinta-feira concentrados em frente ao Ministério da Educação, num protesto que já se fazia ouvir quando se iniciou a reunião negocial com todas as organizações sindicais.
Os representantes das 12 estruturas sindicais que participam nas negociações sobre o regime de recrutamento e mobilidade entraram para a reunião com o secretário de Estado da Educação pelas 10h20.
Do lado de fora do ministério, algumas centenas de professores manifestavam-se, gritando palavras de ordem como "Não paramos", "Costa, escuta, os professores estão em luta" e "Seis, seis, 23, já cá estamos outra vez", em referência ao tempo de serviço por recuperar.
Mil professores reafirmam em Santarém palavras de ordem em defesa da carreira
Mais de mil professores concentraram-se esta quarta-feira em Santarém, no Largo do Seminário, para reafirmarem palavras de ordem que se têm ouvido em todo o país, como "respeito", "não paramos" ou, ainda, "Costa, escuta, a escola está em luta".
O secretário-geral do Sindicato dos Professores da Grande Lisboa (SPGL/Fenprof), José Feliciano Costa, anunciou adesões à greve superiores a 90% no distrito de Santarém, com Tomar a registar uma adesão de 99%, com apenas dois professores a trabalhar em todos os agrupamentos do concelho.
"Os professores estão aqui a demonstrar claramente que querem respeito, querem uma carreira respeitada e querem, acima de tudo, uma negociação séria", disse.
"A simpatia pública que existe quanto à causa dos professores pode virar-se contra eles", diz Marcelo Rebelo de Sousa
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, falou, esta quarta-feira, aos jornalistas sobre o primeiro dia de greve dos professores com serviços mínimos garantidos nas escolas, conforme imposto pelo Tribunal. Marcelo Rebelo de Sousa referiu que "a simpatia pública que existe quanto à causa dos professores pode virar-se contra eles".
Marcelo reforçou a importância de voltar à normalidade numa altura em que muitos alunos se aproximam do segundo semestre escolar, reiterando que "os diálogos vão continuar" e que dia 2 [quinta-feira] haverá mais negociações.
"Preocupa-me muito a situação dos alunos e das familias, que já foram afetados pela pandemia. Já tiveram uma paragem muito grande na vida escolar", disse o Presidente.
Marcelo disse que a presidência vai continuar a acompanhar as conversas entre os sindicatos dos professores e o executivo e admite "chegar-se a uma lei de Governo". "Da parte do Governo e dos sindicatos as questões estão definidas. Umas são mais fáceis de resolver que outras".
STOP garante que professores vão cumprir serviços mínimos decretados para as próximas greves
O
Sindicato de Todos os Profissionais de Educação (STOP) anunciou esta terça-feira que vai respeitar os serviços mínimos decretados pelo Governo, mas não vai parar a greve em curso pela luta de melhores condições de trabalho na escola pública.
"Apesar de considerarmos ilegais estes serviços mínimos, que foram decididos por um colégio arbitral e não por um tribunal arbitral, não vamos apelar a desrespeitá-lo", disse o presidente do STOP, André Pestana, numa conferência de imprensa à porta da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra.
O líder sindical deixou a garantia de que, no que depender do STOP, a greve dos profissionais de educação vai continuar, em moldes que vão ser definidos em reuniões com as comissões de greve, "sempre tudo dentro da legalidade".
A partir de quarta-feira os professores e o pessoal não docente, que estão em greve convocada desde dezembro, por tempo indeterminado, convocada pelo STOP, vão ter de assegurar serviços mínimos nas escolas, após decisão tomada na sexta-feira pelo Colégio Arbitral.
Professores em marcha por “uma escola inclusiva” em Sines
Milhares de professores manifestaram-se em Leiria
Milhares de professores, assistentes operacionais, técnicos superiores e alunos manifestaram-se esta segunda-feira no centro de Leiria, numa concentração agendada pela Fenprof para aquele distrito, que registou o encerramento de dezenas de escolas.
"Ministro escuta, a escola está em luta", "Professores unidos, jamais serão vencidos", "Para haver renovação, mais cedo aposentação", "Queremos a aposentação muito antes do caixão", foram algumas das frases ouvidas durante a manifestação.
“Está na hora de dizer basta”: Professores em protesto formam cordão humano em Sintra
Sindicato apela a grande greve nas escolas antes do início dos serviços minimos
O coordenador do Sindicato de Todos os Profissionais de Educação (STOP) apelou este sábado aos milhares de manifestantes presentes no protesto em Lisboa para que, na próxima semana, parem e
"encerrem as escolas de norte a sul do país".
"Nos próximos dois dias, antes dos serviços mínimos, vamos parar e encerrar as escolas de norte a sul do país. Não nos iremos calar. Não paramos", gritou André Pestana, durante um discurso feito em frente ao Palácio de Belém, onde estão milhares de professores e pessoal não docente.
Docentes esperam que Marcelo tome posição senão "estará a tomar partido do agressor"
O coordenador do Sindicato de Todos os Profissionais de Educação (STOP) foi recebido no Palácio de Belém e espera agora que o Presidente da República tome uma posição, caso contrário "estará a tomar o partido do agressor".
Depois de uma manifestação que começou em frente ao Ministério da Educação e terminou nos jardins em frente ao Palácio de Belém, André Pestana foi esta tarde recebido por Isabel Alçada, assessora para a área da Educação.
Juntamente com representantes dos trabalhadores não docentes das escolas, a equipa apresentou os motivos que levam aos protestos e greves, iniciadas em dezembro do ano passado.
Coordenador do STOP aguarda posição de Marcelo sobre protestos dos professores
Uma delegação dos professores e pessoal não docente em protesto, liderada pelo coordenador do Sindicato de Todos os Profissionais de Educação (STOP) foi este sábado recebida no Palácio de Belém, e aguarda uma posição de Marcelo Rebelo de Sousa.
Depois de uma manifestação que começou em frente ao Ministério da Educação e terminou nos jardins em frente ao Palácio de Belém, André Pestana foi esta tarde recebido por consultores do Presidente da República para a área da Educação, entre os quais Isabel Alçada, ex-ministra da Educação.
Professores entoam "Marcelo escuta a escola está em luta" em frente ao Palácio de Belém
"Se consideram a educação cara, experimentem a ignorância": André Pestana discursa após reunião em Belém
O presidente do Sindicato de Todos os Professores (STOP) discursou este sábado em frente ao Palácio de Belém perante milhares de outros docentes. Entre as diversas revindicações feitas, André Pestana salientou a necessidade de um investimento justo na educação.
"Se consideram a educação cara, experimentem a ignorância", explicou o coordenador do STOP fundamentando que os professores são uma das profissões-base da sociedade.
Milhares em frente ao Palácio de Belém exigem "respeito" e melhores condições
Milhares de professores e funcionários escolares estão concentrados em frente ao Palácio de Belém, depois de uma marcha de mais de três quilómetros que começou no ministério da Educação, exigindo "respeito" e melhores condições laborais.
O protesto organizado pelo Sindicato de Todos os Profissionais de Educação (STOP) "em apenas sete dias" contou com a adesão de "um mar de gente", sublinhou à Lusa o coordenador do STOP, André Pestana.
A marcha de 3,5 quilómetros percorreu as ruas que ligam o ministério da Educação, na Avenida 24 de Julho, ao jardim em frente ao Palácio de Belém, onde um grupo representante dos profissionais de educação será recebido este sábado por assessores de Belém.
Sindicato fala em mais de cem mil pessoas no protesto em Lisboa pelas escolas
O coordenador do STOP estima que
mais de cem mil pessoas estejam na manifestação de este sábado em Lisboa, um "mar de gente" que aderiu ao protesto marcado há uma semana contra os serviços mínimos nas escolas.
Manifestantes chegam aos jardins em frente ao Palácio de Belém
Os primeiros manifestantes do protesto de professores e pessoal não docente em Lisboa chegaram pouco depois das 16h15 junto ao Palácio de Belém, gritando "está na hora de o Presidente vir cá fora".
"Os professores garantem que não vão parar", disse uma docente presente na manifestação.
"Enquanto houver um professor de pé não vai existir um povo de joelhos": Milhares de docentes marcham pela dignidade da profissão
Milhares de professores de todo o País estão concentrados em frente ao ministério da Educação, de onde vai partir este sábado mais uma manifestação exigindo melhores condições salariais e de trabalho.
Professores e pessoal não docente voltam a manifestar-se em Lisboa
Professores e pessoal não docente manifestam-se este sábado em Lisboa, num protesto organizado pelo Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (STOP) para exigir melhores condições de trabalho e salariais e contra os serviços mínimos nas escolas.
Esta é a terceira marcha promovida pelo STOP desde dezembro, que tem exigido medidas como um aumento salarial de 120 euros para todos os profissionais da educação, ou seja, professores e pessoal não docente.
Cerca de 400 professores em concentração na Praça do Município da Guarda
Sindicatos de professores esperam que Marcelo possa exercer influência junto do Governo
O secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof) disse esta quinta-feira que as organizações que convocaram a greve por distritos esperam que o Presidente da República possa exercer alguma influência junto do Governo para resolver os problemas dos docentes.
"O Presidente da República não é Governo, mas sabemos que há o exercício de influência junto do Governo e a Presidência da República também tem esse papel", afirmou Mário Nogueira.
"Cada vez há menos professores e menos gente qualificada", alerta Fenprof
O líder da Fenprof, Mário Nogueira disse esta quinta-feira que "cada vez há menos professores e menos gente qualificada", na sequência de uma reunião no Palácio de Belém.
Mil professores protestam em Faro e prometem que desta vez não vão perder a luta
Cerca de mil professores e educadores, segundo estimativas da polícia, manifestaram-se esta quarta-feira em Faro, no dia de paralisação em todo o distrito, reivindicando melhores condições para a classe e garantindo que, desta vez, não vão perder a luta.
Três mil professores manifestam-se nas ruas de Faro
Sindicatos de professores recebidos hoje em Belém
Representantes das nove organizações sindicais de professores que convocaram a greve por distritos vão ser esta quinta-feira recebidos na Presidência da República para apresentar os motivos que motivam os protestos dos docentes, anunciou a Fenprof.
Em comunicado conjunto, as organizações responsáveis também pela convocação da manifestação nacional de 11 de fevereiro, revelam que irão encontrar-se às 13:30 desta quinta-feira com a assessoria da Presidência da República para a área da Educação.
PS tenta vincular PSD às propostas do Governo para a Educação
O PS tentou esta quarta-feira vincular o PSD às propostas em negociação no setor da Educação, perguntando por propostas alternativas e questionando se os sociais-democratas se tornaram um "mero partido de protesto".
A abrir as intervenções dos grupos parlamentares depois do discurso inicial do ministro da Educação, João Costa, no debate dedicado ao setor por agendamento do PCP, o deputado socialista Porfírio Silva afirmou que o que é necessário fazer neste momento é "um debate com todos aqueles que têm responsabilidades perante o país".
Perante a crescente indignação do PSD, Porfírio Silva disse que "importa saber se o PSD se transformou num mero partido de protesto", se continua a defender que há professores a mais ou se "mudou de opinião".
'Enchente' de professores conflui em Évora para exigir melhores condições
Uma 'enchente' de professores e educadores confluiu esta quarta-feira para a Praça do Giraldo, considerada a sala de visitas de Évora, para uma manifestação em que foram exigidas melhores condições de trabalho para a classe.
Os docentes das escolas de Évora que aderiram à greve no distrito partiram, a pé, das sedes dos seus agrupamentos em direção à Praça do Giraldo, a que se juntaram outros oriundos de estabelecimentos de ensino de vários concelhos do distrito.
Pelo caminho, os docentes que lecionam na capital de distrito, com cartazes, apitos e buzinas, entoaram palavras de ordem como "ministro escuta os professores estão em luta" ou "professores a lutar também estão a ensinar".
Ministro da Educação garante que Governo está "empenhado em ir mais longe" na procura de soluções
O
ministro da Educação assegurou esta quarta-feira estar a escutar a "luta dos professores" e garantiu que o Governo está "empenhado em ir mais longe" para responder a "desafios antigos e mais recentes" no setor.
Num debate no parlamento com o tema "Defender a Escola Pública, respeitar e valorizar os Professores e Educadores", requerido pelo PCP, João Costa declarou na sua intervenção de abertura que o Governo está a escutar a "luta dos professores e de outros profissionais da educação", reconhecendo "circunstâncias atuais e antigas que dão razão a muitas reivindicações".
"Está tudo bem? Não. Está tudo feito? Não. Os profissionais sentem-se valorizados? Basta ouvi-los e perceber que não. Temos novos desafios? Sim, temos. Os desafios de uma realidade social completamente diferente da que tínhamos há 15 ou 20 anos. Os desafios de um problema crescente de falta de professores", afirmou João Costa.
Federação Nacional da Educação convoca greve nacional para 08 de fevereiro
A
Federação Nacional da Educação (FNE) anunciou esta quarta-feira que vai convocar uma greve nacional para o dia 08 de fevereiro e juntar-se, a partir de quarta-feira, às greves por distritos inicialmente convocadas por uma plataforma de oito organizações sindicais.
"Todas estas greves da FNE são mais uma prova de que a federação está completamente em consonância com as justas reivindicações dos educadores e professores portugueses que, apesar da falta de medidas de reconhecimento e de valorização da tutela, continuam a prezar e dignificar a profissão que abraçaram", lê-se no comunicado.
Fenprof volta a reunir-se na quinta-feira no ministério da Educação
A
Federação Nacional de Professores vai reunir-se na quinta-feira com o ministério da Educação para "uma reunião técnica" sobre o concurso de professores, anunciou esta quarta-feira a Fenprof que, na semana passada, não chegou a acordo com a tutela.
Em comunicado, a Fenprof explica que foi convidada para uma reunião técnica, "na qual participará com o objetivo de tentar esclarecer diversos aspetos que, nas propostas do ministério, não são claros e que a reunião de dia 20 não permitiu esclarecer".
11:32 | 25/01
Correio da Manhã
Professores estão hoje em greve em Évora
Cerca de 95% professores de escolas de Évora estão esta quarta-feira em greve.
Uma professora afirmou que a greve dura até "o ministro compreender que não é mais o interlocutor" entre professores e governo e apelou a António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa que "percebam o problema da educação e não eliminem a escola pública".
Évora recebe greve distrital dos professores esta quarta-feira
Sindicato de professores anuncia greve entre 1 e 3 de fevereiro
O Sindicato Nacional dos Professores Licenciados (SNPL) anunciou esta terça-feira que convocou três dias de greve, entre 01 e 03 de fevereiro, pela "dignificação das condições" dos profissionais e contra propostas do Governo para o recrutamento e concursos.
Sindicato pede no parlamento "processos negociais sérios" com os professores
O Sindicato Independente de Professores e Educadores (SIPE)
apelou esta terça-feira no parlamento, sobretudo aos deputados socialistas, para que o Governo seja pressionado para abrir "processos negociais sérios" com os professores.
"Precisamos de paz social. Faço o apelo para que sejam abertos processos negociais sérios", disse Júlia Azevedo, presidente do SIPE, aos deputados da comissão parlamentar de Educação e Ciência, que esta terça-feira ouviu o sindicato a propósito do momento de contestação no setor e das reivindicações dos professores.
Alunos com necessidades especiais negligenciados por causa da greve
O coordenador do Movimento Cidadão Diferente alertou esta terça-feira para a situação de d
ezenas de crianças com deficiências que estão a ser afetadas pela greve de professores e funcionários, acusando algumas escolas de estarem a negligenciar estes alunos.
Miguel Azevedo é coordenador do Movimento Cidadãos Diferentes e contou à Lusa que no início das aulas, em janeiro, houve crianças que ficaram à porta da escola, dentro das carrinhas escolares, à espera de perceber o impacto da greve.
Sindicalista do STOP acusa escola de Valença de "condicionar" direito à greve
A delegada do Sindicato de Todos os Profissionais de Educação (STOP) Dora Ferreira, disse esta terça-feira que a
direção da escola EB 2,3/Secundária Muralhas do Minho, em Valença, "tem condicionado e muito o direito à greve".
A delegada sindical no agrupamento de escolas Pintor José de Brito, em Santa Marta de Portuzelo, em Viana do Castelo, disse à Lusa que a escolha de Valença para o protesto que o STOP realizou esta terça-feira naquele concelho foi uma "manifestação de solidariedade" para com os docentes e auxiliares de educação do estabelecimento de ensino.
Mais de dois mil docentes e auxiliares do Alto Minho pedem intervenção do Presidente da República
Mais de dois mil professores e auxiliares de educação do distrito de Viana do Castelo participaram esta terça-feira, em Valença, numa manifestação pela escola pública e
pediram ao Presidente da República para "desbloquear" as negociações com o Governo.
"Não há negociações efetivas para resolver as questões mais importantes. As negociações com o Governo estão a ser muito parciais e enviesadas. O presidente da República tem de intervir, necessariamente", apelou Luís Braga.
À porta da sede do agrupamento de escolas Muralhas do Minho, onde esta terça-feira se concentraram mais de dois mil docentes dos dez concelhos do distrito de Viana do Castelo, o professor de história, acusou o Governo de "só está a negociar os concursos".
Parlamento debate na quarta-feira "defesa da escola pública" a pedido do PCP
O p
arlamento debate na quarta-feira, a pedido do PCP, a "defesa da escola pública" e a "falta de atratividade" da carreira docente, com a presença do ministro da Educação, João Costa.
Numa altura em que as greves e negociações entre sindicatos e Governo continuam, o PCP requereu, com caráter obrigatório, o agendamento de um debate de atualidade em plenário com o tema "Defender a Escola Pública, respeitar e valorizar os Professores e Educadores", que vai decorrer esta quarta-feira, estando prevista a presença do ministro da Educação, João Costa, e da ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes.
Em declarações à agência Lusa, o deputado do PCP Alfredo Maia considerou que "é urgente que o Governo escute, e escute verdadeiramente, o clamor dos professores nas ruas e nas escolas, e ceda às suas justas reivindicações".
Cerca de 600 professores em concentração na Praça do Bocage em Setúbal
Cerca de 600 pessoas, a maioria professores, assistentes operacionais e técnicos especializados, desfilaram esta terça-feira pelas ruas da cidade de Setúbal e concentraram-se em frente à Câmara Municipal, para exigirem melhores condições de trabalho e a valorização da escola pública.
Cerca de três mil professores exigem em Coimbra respeito pela profissão
Cerca de três mil professores, segundo números da polícia, manifestaram-se esta terça-feira em Coimbra para dizer "basta" e exigir respeito por uma profissão que dizem ser desconsiderada há anos, deixando a promessa de que "a luta continua".
"Não pedimos, exigimos respeito", lia-se no cartaz empunhado por Helena Amado, uma professora de 51 anos, que disse já não adiantar pedir ao governo para olharem para o desrespeito de que vêm sendo alvo há "muitos anos".
Em dia de greve no distrito de Coimbra, a docente juntou-se ao protesto que ocupou a Praça 8 de Maio, perto da Câmara Municipal, para vincar que "o respeito pelos professores tem de ser exigido".
"Com estas manifestações e greves, temos de exigir! À força, já não adianta pedir", acrescentou.
Fenprof diz que onda de contestação dos professores vai continuar a crescer
O
secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof) avisou esta terça-feira que está criada "uma onda de contestação" que continuará a crescer se o Governo não valorizar a classe docente.
"Aquilo que os professores neste momento sabem é que está criada uma onda de contestação de tal ordem que, ou o Governo percebe que tem de valorizar os professores, respeitar os professores e dignificar a nossa profissão, ou a luta vai continuar porque ninguém vai parar uma onda destas e nós vamos continuar a ajudar a onda a crescer", afirmou Mário Nogueira, que falava aos jornalistas junto à estação ferroviária de Coimbra-B.
Luta dos professores por distritos passa esta terça-feira por Coimbra
"Esta luta é estrutural": Professores em greve no Alentejo querem melhores condições na escola e na profissão
Cerca de meia centena de professores de Cascais em protesto por melhores condições
Cerca de meia centena de professores estão desde as 07h45 desta terça-feira concentrados junto à Escola Básica e Secundária da Cidadela, Cascais, em
protesto pela progressão na carreira, disse à Lusa um dos docentes.
Greve por distritos em Castelo Branco com adesão acima dos 90%
Sindicatos dizem que greve por distritos em Castelo Branco teve adesão acima dos 90%.
Concentrações à porta das escolas, no Largo da Câmara Municipal de Castelo Branco e na Rotunda do Operário, na Covilhã, mobilizaram dezenas de professorees.
Ministro da Educação surpreendido por protesto no Bombarral
Ministério da Educação quer "pôr o pé no pescoço dos professores", refere Mário Nogueira
O secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof) considerou esta segunda-feira que o Ministério da Educação "quer pôr o pé em cima do pescoço dos professores" e garantiu que a luta vai continuar até que as reivindicações desta classe sejam atendidas.
"No momento em que os professores pararem a greve, na atual situação em que nós estamos, o Ministério da Educação impõe aquilo que quer. E o que quer, é pôr o pé em cima do pescoço dos professores", afirmou.
Mário Nogueira falava na Covilhã, cidade que, ao final da manhã, foi palco de uma manifestação com várias centenas de professores de todo o distrito de Castelo Branco, onde esta segunda-feira se cumpre mais um dia da "greve por distritos".
"A manterem-se estas situações [...] a luta vai continuar", garante Mário Nogueira
O líder da Fenprof, Mário Nogueira, disse esta segunda-feira que "de uma forma geral todos os colegas estão em greve" esta segunda-feira no distrito de Castelo Branco.
"Isso tem um significado muito importante nos dias de hoje", referiu. Mário Nogueira enumerou as reivindicações dos docentes e disse ainda que a questão do tempo de serviço é sagrada.
"A manterem-se estas situações o que nós queremos dizer é que a luta vai continuar", afirmou Mário Nogueira.
Professores em luta na Covilhã para que o Governo "pare, escute e resolva"
Com cartazes e muitas palavras de ordem, professores da Escola Secundária Quinta das Palmeiras, na Covilhã, distrito de Castelo Branco, pediram esta sexta-feira ao Governo que "pare, escute, e resolva" os problemas da classe.
Greve de professores encerra escola Quinta das Palmeiras, na Covilhã
Greve dos professores por distritos continua em Castelo Branco com adesão perto dos 100%
O sexto dia de greve, dos 18 previstos pelos sindicatos, decorre esta segunda-feira nas escolas do distrito de Castelo Branco.
Na Covilhã, na Rotunda do Operário, dezenas de professores juntam-se para continuarem as manifestações que têm marcado o mês de janeiro por todo o País.
Sindicatos e CGD sem acordo salarial e voltam a reunir na próxima semana
Sindicatos e a Caixa Geral de Depósitos (CGD) reuniram-se esta sexta-feira para debater a revisão salarial para 2023, sem terem chegado a acordo, e
agendaram uma nova reunião para a próxima semana.
"O Mais Sindicato, SBC [Sindicato dos Bancários do Centro] e SBN [Sindicato dos Trabalhadores do Setor Financeiro de Portugal] reuniram-se hoje, dia 20 de janeiro, com a CGD, no âmbito do processo de revisão salarial para este ano [...]. As partes tiveram oportunidade de justificar o respetivo ponto de partida, e estes sindicatos não deixaram de evidenciar que a contraproposta da CGD está muito longe do aceitável", lê-se num comunicado conjunto.
A proposta dos sindicatos prevê 8,5% de aumento na tabela e cláusulas de expressão pecuniárias, entre outras.
Sindicato recusa serviços mínimos para garantir refeições e alunos na escola
O Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (STOP)
recusou hoje a proposta do ministério da Educação de serviços mínimos que permitam ter as escolas abertas, dar refeições e acolher alunos com necessidades educativas especiais, revelou fonte sindical.
Depois de duas horas e meia numa reunião pedida pelo Ministério da Educação para a definição de serviços mínimos nas escolas enquanto decorrem as greves, Ana Baú revelou aos jornalistas que o sindicato recusou a proposta da tutela e que o assunto seguirá agora para um colégio arbitral.
"Não aceitámos. Não há acordo", disse Ana Baú, acrescentando que agora será "criado um conjunto de juízes para fazer um colégio arbitral".
"Conseguimos mostrar às organizações sindicais vários passos de aproximação por parte do Executivo": João Costa após negociações com sindicatos
15:07 | 20/01
Correio da Manhã
"Não há razão para continuarmos com esta perturbação continuada no sistema": João Costa após negociações com sindicatos
O ministro da Educação, João Costa, afirmou esta sexta-feira que "não há razão para continuarmos com esta perturbação continuada no sistema".
Em declarações aos jornalistas, após reunião com os sindicatos, o ministro da Educação admitiu que "houve um reconhecimento" por parte de alguns sindicatos "do esforço que tem sido feito pelo governo para atender às reivindicações dos professores".
O ministro considera que "há sindicatos que acreditam na negociação" e outros que pretendem continuar com as greves porque "nem todas as reivindicações estão a ser cumpridas".
"Nós temos de fazer opções e a opção do Governo foi centra-se no combate à precariedade e nos problemas de deslocação", afirmou João Costa.
14:36 | 20/01
Correio da Manhã
"Esta grande mobilização está a servir de exemplo para os outros setores", André Pestana após reunião com Governo
O líder do Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (S.T.O.P), André Pestana, referiu após reunião com o Governo que "esta grande mobilização está a servir de exemplo para os outros setores" e que a greve marcada para dia 28 de janeiro se mantém.
Escolas fechadas e professores na rua em Bragança
A maioria das escolas de Bragança fechou esta sexta-feira devido à greve nacional que levou para a rua dezenas de professores a pedir "respeito" pela classe numa região onde apontam dificuldades acrescidas aos problemas nacionais.
Os docentes do distrito de Bragança cumpriram esta sexta-feiraum dia de greve e de protesto, numa iniciativa da plataforma sindical constituída por oito organizações que, ao longo de 18 dias, vai passar por todos os distrito, com início a 16 de janeiro, terminando a 08 de fevereiro.
O representante local da plataforma sindical, Carlos Silvestre, avançou no final da manhã que a adesão à greve no distrito de Bragança era "de 90% a 95%", com todas as escolas fechadas na cidade de Bragança, em Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Vinhais, Vimioso ou Alfândega da Fé.
Fenprof vai apresentar parecer ao Ministério da Educação mas greve poderá prolongar-se
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) vai apresentar na próxima semana um parecer sobre a proposta negocial do Governo, mas admite que as greves podem continuar caso sejam ignoradas as reivindicações dos professores.
"Perante a quantidade de perguntas que colocámos ao Ministério da Educação, ficámos de enviar até quarta-feira um parecer em que possamos dizer o que concordamos e o que discordamos", disse o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, à saída de uma reunião negocial com responsáveis do Ministério da Educação.
Mário Nogueira adiantou que "o Ministério comprometeu-se a, antes de prosseguir a negociação, uma reunião estritamente técnica para poder clarificar aquilo que se está a colocar".
"O ministério disse que queria marcar reuniões para muito breve e que não queria um processo longo", acrescentou.
No entanto, o secretário-geral da Fenprof disse que a proposta agora em discussão falha por "omissão em muitos aspetos em que os professores não cedem e não abrem mão, como o tempo de serviço", que representa tempo de trabalho que não foi contabilizado: "Só estamos a pedir que contem o tempo de serviço que as pessoas trabalharam. Não estamos a pedir aumentos".
Dirigente sindical promete continuar luta da Educação se governo não alterar propostas
O líder do Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (STOP) assegurou esta sexta-feira antes de entrar para negociações com o Ministério da Educação que, caso não haja alterações à proposta apresentada pelo Governo, a luta destes profissionais vai continuar.
"A perspetiva é que se o ministro continuar apenas com a proposta que está em cima da mesa, manifestamente, nós vamos continuar esta luta, cada vez em crescendo, com uma grande unidade de pessoal docente e não docente que se vai materializar numa nova grande marcha. O senhor ministro não cede nas principais reivindicações. O STOP é um mero instrumento legal desta grande vontade coletiva de docentes e não docentes", afirmou André Pestana.
Em declarações aos jornalistas, após uma concentração de centenas de docentes e não docentes que fizeram o curto trajeto entre o Museu Nacional de Arte Antiga e o Ministério da Educação, em Lisboa, o dirigente sindical realçou o caráter "histórico" de o ministro João Costa receber esta sexta-feira uma delegação composta também por assistentes operacionais e assistentes técnicos, reforçando que a proposta do Governo "é totalmente insuficiente".
"Queremos um aumento mínimo imediato de 120 euros, porque os professores já não aguentam. Por isso vamos ter de voltar no dia 28 para uma nova grande marcha pela Educação, mas também por todos os serviços públicos: da saúde, da cultura e da justiça. Vamos todos para a rua, porque estamos a lutar pelos nossos filhos e pela nossa qualidade de vida. Há sempre milhões para os banqueiros, mas para quem trabalha não há dinheiro", vincou.
Milhares de professores em protesto em frente ao Ministério da Educação
Milhares de docentes estão esta sexta-feira concentrados em frente ao Ministério da Educação, onde decorre mais uma ronda negocial com sindicatos, gritando palavras de ordem e lembrando que "Heróis de verdade não usam capas... ensinam".
A rua de acesso ao Ministério da Educação está cortada ao trânsito devido ao protesto de milhares de professores de escolas do norte a sul do país e de todos os níveis de ensino que gritam palavras de ordem como "Respeito" e exibem cartazes com as suas principais reivindicações, mas também com mensagens como "Ensinar é um grande tesouro" ou "Heróis de verdade não usam capas... ensinam".
Carla Ferreira é educadora de infância numa escola de Corroios, está no protesto com as duas sobrinhas que também são professoras e disse à Lusa que depois de 25 anos num colégio privado, começou a trabalhar num jardim-de-infância público para ficar mais perto de casa. Resultado: "Tenho 62 anos e estou no escalão zero", ou seja, ainda não entrou na carreira docente.
12:06 | 20/01
Correio da Manhã
"No dia 11 de fevereiro os professores têm de trazer para a rua a sua insatisfação", Mário Nogueira após reunião com Governo
O líder da Fenprof, Mário Nogueira, referiu após a reunião com o Governo que as greves que se realizam na próxima semana "vão ter ainda mais força" e conclui que "no dia 11 de fevereiro os professores têm de trazer para a rua a sua insatisfação".
Professores marcam nova manifestação em Lisboa para 28 de janeiro
O Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (STOP) anunciou esta sexta-feira uma nova manifestação em Lisboa em 28 de janeiro, como resposta à convocatória do Ministério da Educação para a definição de serviços mínimos nas escolas.
Esta sexta-feira a greve dos professores passa por Bragança
Secretário-geral da Fenprof acusa ministro da Educação de estar "a dormir"
O s
ecretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof) disse esta sexta-feira que o ministro da Educação "parece que anda a dormir" e manifestou-se "otimista com a luta dos professores" em greve por melhores salários e condições de trabalho.
Antes de entrar para a terceira ronda negocial com responsáveis do Ministério, Mário Nogueira criticou as propostas apresentadas na quarta-feira pela tutela, mas saudou "a força dos professores e a determinação em lutar pelos direitos".
Quanto ao ministro, disse que "parece que anda a dormir há muito tempo e não sabe o que se anda a passar", referindo-se ao facto de não estarem previstas na proposta apresentada esta semana respostas às reivindicações que têm levado os professores a fazer greve e protestos.
Negociações sobre concursos prosseguem esta sexta-feira com protesto em frente ao Ministério da Educação
As negociações entre o Governo e as organizações sindicais do setor sobre o regime de concursos de professores prosseguem esta sexta-feira, com duas reuniões durante a manhã, estando também marcado um protesto em frente ao Ministério da Educação.
Depois de duas reuniões, na quarta-feira, com a Federação Nacional da Educação (FNE) e cinco sindicatos, a tutela recebe esta sexta-feira a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) e outras cinco organizações, incluindo o STOP e o SIPE, promotores de duas das greves em curso nas escolas.
Ao mesmo tempo que estiverem a decorrer as reuniões, professores vão concentrar-se em frente ao Ministério da Educação, num protesto organizado pela Fenprof em convergência com outros sete sindicatos.
Ministro da Educação afirma que "é tempo de recuperar a serenidade" e promete "boa-fé negocial"
O ministro da Educação, João Costa, defendeu esta quinta-feira que "é tempo de recuperar a serenidade" e continuar a negociar com os professores, prometendo a "boa-fé" do Governo para resolver "problemas antigos" da profissão.
"O Governo está a resolver problemas antigos dos professores em boa-fé negocial. Integrando sugestões e propostas já recebidas nas reuniões anteriores. Ouvindo a voz e as propostas dos professores, num movimento de aproximação a várias reivindicações", disse o ministro da Educação no plenário da Assembleia da República.
Professores juntam-se em protesto em Barcelos
Professores em luta em Braga cantam "Acordai" para Costas ouvirem
Numa espécie de serenata à chuva para "Costa & Costa" ouvirem, um grupo de professores entoou esta quinta-feira, em Braga, a canção "Acordai", de Fernão Lopes Graça, no final de uma manifestação que juntou um milhar de pessoas.
"É isso mesmo que faz falta, que os Costas [o primeiro-ministro e o ministro da tutela] acordem para o estado da Educação em Portugal e façam alguma coisa para salvar a escola pública e dignificar a carreira docente", disse um dos professores.
Federação Nacional de Educação vai participar na manifestação de professores de 11 de fevereiro
A
Federação Nacional da Educação (FNE) anunciou esta quinta-feira que vai participar na manifestação de professores de 11 de fevereiro, em Lisboa, e está a ponderar juntar-se à greve por distritos convocada por uma plataforma de oito organizações sindicais.
A decisão foi tomada, por unanimidade, pela Comissão Executiva da FNE, que esteve reunida na noite de quarta-feira, depois de ter estado à mesa com o ministro da Educação na terceira ronda negocial da revisão do regime de recrutamento e mobilidade do pessoal docente.
No final do encontro com a tutela, o secretário-geral da FNE disse aos jornalistas que as propostas apresentadas por João Costa ainda eram "bastante poucochinho", mas manifestou-se otimista quanto ao futuro das negociações sobre o tema.
Adesão dos professores à greve em Braga ronda os 90%
O Sindicato dos Professores do Norte afirmou esta quinta-feira que a adesão à greve que decorre no distrito de Braga ronda os 90%, numa "manifestação clara" do "descontentamento que grassa na classe".
Em conferência de imprensa, a dirigente do Sindicato dos Professores do Norte Lurdes Veiga adiantou que há agrupamentos com uma adesão "quase, quase" a 100%, apontando como exemplo o de Alcaides Faria, em Barcelos.
Lurdes Veiga disse ainda que no Agrupamento Gonçalo Sampaio, na Póvoa de Lanhoso, dos 114 professores que deveriam estar ao serviço, 100 fizeram greve.
Ex- ministro da Educação alerta para "efeito nocivo" das greves de docentes nos alunos
O antigo ministro da Educação Nuno Crato considerou esta quinta-feira importante que se resolva o impasse entre o Governo e os sindicatos de professores o mais depressa possível, alertando para o "efeito nocivo que as greves têm sobre os alunos".
Em declarações à Lusa à margem de uma conferencia em Paris, Nuno Crato defendeu ainda que "há sempre espaço para melhorar as condições dos professores em Portugal".
"Há um conjunto de insatisfações com muitos assuntos que motiva os professores neste momento e, portanto, deve-se enfrentar este assunto. É preciso falar claro com os professores, tentar entender aquilo que se passa, mas já não sou ministro. É preciso falar verdade e claramente, para que não haja espaço para equívocos", disse.
11:31 | 19/01
Correio da Manhã
"O que importa é que a escola pública não seja prejudicada": Marcelo fala sobre possível acordo com professores
O presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou esta quinta-feira que o governo está disposto a falar com os professores e que o que importa é que a escola pública "não seja prejudicada".
FNE diz que propostas são "poucochinho" mas está otimista quanto às negociações
O secretário-geral da Federação Nacional da Educação (FNE) considerou esta quarta-feira que as propostas apresentadas pelo ministro são "poucochinho", mas admitiu estar otimista quanto às negociações, sem afastar a possibilidade de recorrer à greve.
"O que dissemos ao ministro da Educação é que isto ainda é bastante poucochinho, mas as negociações fizeram-se para ir avançando", disse João Dias da Silva, em declarações aos jornalistas no final de uma reunião com a tutela, que decorreu esta quarta-feira em Lisboa.
A FNE foi a primeira organização sindical a ser recebida pelo ministro da Educação, João Costa, e pelo secretário de Estado, António Leite, na terceira ronda negocial sobre o regime de recrutamento e mobilidade de pessoal docente.
No final do encontro, o secretário-geral fez um balanço relativamente positivo, considerando que as novas propostas apresentadas pela tutela representam "uma evolução" face às anteriores, sobretudo no que respeita aos quadros de zona pedagógica e à vinculação de docentes.
FNE diz que propostas são "poucochinho" mas está otimista quanto às negociações
O secretário-geral da Federação Nacional da Educação (FNE) considerou esta quarta-feira que as propostas apresentadas pelo ministro são "poucochinho", mas admitiu estar otimista quanto às negociações, sem afastar a possibilidade de recorrer à greve.
"O que dissemos ao ministro da Educação é que isto ainda é bastante poucochinho, mas as negociações fizeram-se para ir avançando", disse João Dias da Silva, em declarações aos jornalistas no final de uma reunião com a tutela, que decorreu em Lisboa.
Ministério quer reduzir número de professores retidos no 4.º e 6.º escalões da carreira
O
Ministério da Educação propôs esta quarta-feira aos sindicatos reduzir o número de professores que ficam retidos no 4.º e 6.º escalões da carreira, defendendo que fiquem para trás 25% e 42% dos docentes, respetivamente.
"Até ao final da legislatura poderemos garantir a progressão de 75% dos professores para o 5.º escalão e de 58% para o 7.º", anunciou esta quarta-feira João Costa, durante uma conferência de imprensa realizada poucas horas antes do arranque da terceira ronda negocial com os sindicatos.
O ministro lembrou que as quotas para a progressão na carreira "existem em toda a administração pública, sendo a sua fixação em 25% dos trabalhadores comum às várias carreiras", enquanto noutras carreiras "a progressão é condicionada pelas vagas existentes para ascender a categorias superiores".
Professores protestam em Beja em prol da educação por "amor à camisola"
As reivindicações são muitas e estão na 'ponta da língua' das centenas de professores que participaram numa concentração realizada hoje em Beja, com muitos a frisarem que continuam na profissão por "amor à camisola" e à educação.
Teresa Tavares, de 51 anos, docente na Escola Secundária D. Manuel I, em Beja, é uma dessas professoras. Que afirma estar cansada por a sua profissão não ser "respeitada, nem dignificada", mas que é o "amor à camisola" que a faz continuar.
"Esperemos que esta união entre os professores faça abrir os olhos a muita gente e consigamos fazer parte realmente da função pública", afirmou, adiantando que é preciso que haja "uma progressão real na carreira e que, realmente, não haja só dinheiro para 'TAP's', mas para a escola, porque penso que saúde e educação [são] o mais importante", defendeu.
Teresa Tavares foi uma das professoras que aderiu hoje à greve no distrito de Beja convocada por uma plataforma de sindicatos que inclui a Federação Nacional de Professores (Fenprof).
O protesto integrou uma concentração e marcha em Beja, com a participação de algumas centenas de professores, a maioria deste concelho, mas outros vindos de escolas de diversos municípios do distrito.
Dezenas de professores, alunos e auxiliares marcham no Seixal em defesa da escola pública
Dezenas de professores, auxiliares, alunos e encarregados de educação de agrupamentos de escolas do Seixal marcharam esta quarta-feira pelas ruas do concelho em defesa da escola pública e pela dignificação da carreira dos professores.
"Não paramos, não paramos" e "a escola unida jamais será vencida" foram algumas das palavras de ordem gritadas durante a marcha que começou na escola Básica Antonio Augusto Louro com destino à Câmara Municipal do Seixal, no distrito de Setúbal.
Ao longo do percurso, outras escolas foram-se juntando ao protesto, num dia em que Ministério da Educação e sindicatos se reúnem para retomar o processo negocial sobre a revisão do regime de recrutamento e mobilidade de professores, mais de dois meses após a última reunião.
Ministério da Educação quer reduzir contratados e vai integrar 10 mil docentes este ano
Todos os professores contratados com horário completo e 1.095 dias de trabalho deverão ser integrados nos quadros, segundo uma proposta do ministério da Educação que hoje anunciou que vai vincular mais de 10 mil docentes este ano.
Para combater a precariedade na profissão docente, o ministério da Educação enviou hoje de manhã aos sindicatos um conjunto de propostas, entre as quais uma que fará com que a maioria dos professores a contrato possa ser integrada nos quadros.
O ministério quer que "todos os professores que já acumularam 1095 dias de serviço e que, neste ano letivo, têm um horário completo" passem a efetivos, anunciou o ministro João Costa, durante uma conferência de imprensa realizada em Lisboa algumas horas antes de arrancar a terceira ronda negocial com os sindicatos.
Ministério propõe aos sindicatos dos professores que no concurso de 2024 todos possam "concorrer a todos os lugares"
O Ministério da Educação quer que todos os professores possam concorrer a uma escola em 2024, e depois só abrirá vagas onde faltem docentes, interrompendo o processo de "deslocalizar professores que estavam felizes" num estabelecimento de ensino.
Esta é uma das propostas que o ministério enviou esta manhã às estruturas sindicais com quem inicia hoje a terceira ronda de negociações, revelou o ministro da Educação, João Costa.
"No concurso de 2024 todos poderão concorrer a todos os lugares", começou por explicar João Costa, acrescentando que, depois, "à medida que surgem vagas nas escolas, as vagas abrem e as pessoas podem concorrer" se assim o desejarem.
A tutela quer acabar com os concursos que se realizam de quatro em quatro anos aos quais estavam obrigados a concorrer todos os professores de Quadro de Zona Pedagógica (QZP) e assim "interromper este processo de deslocalizar professores que estão felizes num lugar".
Centenas de professores marcham pelas ruas de Beja
"Descongelamento [de carreiras] vai manter-se": António Costa reage a greve dos professores
O primeiro-ministro, António Costa, reagiu esta segunda-feira à greve dos professores e referiu que o "descongelamento [de carreiras] vai continuar".
O primeiro-ministro admitiu a necessidade de existir um novo modelo de concurso.
Sobre as propostas que esta quarta-feira serão apresentadas em reunião, António Costa sublinhou que "quando o ministro da Educação negoceia, negoceia em nome de todo o governo".
Sines recebe plenário de professores esta quarta-feira
"Lutar pelos nossos direitos é mostrar que podemos ser melhores": Professores da Escola de Arraiolos em Évora continuam em greve
Professores da Escola Dr. António Augusto Louro marcham até à câmara do Seixal em protesto
Fenprof reúne sexta-feira com ministro da Educação em Lisboa
A Fenprof reúne a 20 de janeiro com o Ministério da Educação na Avenida Infante Santo, em Lisboa, a partir das 9h30 horas.
O sindicato apela a todos os professores para que participem no Plenário Sindical em frente ao Ministério.
Greve no distrito de Aveiro com 90% de adesão e várias escolas encerradas
A greve convocada pela Fenprof para o distrito de Aveiro, esta terça-feira, teve uma adesão de 90% e conseguiu encerrar oito escolas.
Apesar da chuva e vento fortes, algumas centenas de professores concentraram-se desde manhã cedo à porta das escolas e depois na Praça Melo Freitas.
Marcelo: "Interessa ao Governo chegar a solução que permita que greve não dure até ao Carnaval"
O presidente da Républica, Marcelo Rebelo de Sousa, comentou esta terça-feira a greve levada a cabo pelos professores e referiu que "interessa ao Governo chegar-se a uma solução que permita que greve não dure até ao carnaval".
Presente na celebração dos 30 anos do Infarmed, Marcelo Rebelo de Sousa disse ainda que quando mais rápido de desenrolar o diálogo entre Fenprof e ministério da educação, melhor. "Têm que ser conversas de boa fé e construtivas", destacou.
O presidente da República abordou ainda o facto de muitos pais se encontrarem com "problemas gravíssimos", uma vez que não têm onde deixar os filhos, no entanto revelou que considera "compreensíveis" algumas das reivindicações.
Fenprof desafia sindicatos a divulgar atas das reuniões com o Governo
O secretário-geral da Fenprof,
Mário Nogueira, desafiou esta terça-feira "todos os sindicatos a revelarem as atas" das reuniões negociais com o Governo, porque "os professores têm o direito de saber o que se diz".
Mário Nogueira falava numa concentração que reuniu, na Praça Joaquim de Melo Freitas, em Aveiro, centenas de professores afetos a diferentes sindicatos, naquela que o próprio classificou como "uma das maiores manifestações de sempre em Aveiro".
"Estamos longe da família, temos custos adicionais": Professores continuam em protesto em Évora
Profissionais da área da Educação concentrados em frente à Câmara de Portimão
“Nós não vamos parar”: Professores de Viseu prometem continuar a greve
Greve dos professores passa de Lisboa para Aveiro com adesão quase a 100%
Greve de professores na escola básica e secundária de Salvaterra de Magos
Professores em greve em frente à Escola Secundária de Arouca
Greve foi insuficiente para fechar Escola Mário Sacramento em Aveiro
A adesão à greve nacional de professores por distritos foi insuficiente para paralisar a Escola Secundária Mário Sacramento, em Aveiro, que abriu, embora com algumas dezenas de professores grevistas com cartazes à porta.
Os docentes mantiveram-se, apesar da chuva e vento, na entrada da escola a marcar a posição que asseguram não ser apenas dos presentes, empunhando cartazes com dizeres como "temos dignidade", "escola pública para todos" e "por um ensino de qualidade".
09:46 | 17/01
Correio da Manhã
Greve dos professores por distritos chega a Aveiro
A greve dos professores por distritos acontece esta terça-feira em Aveiro e vai continuar a percorrer o país nos próximos dias.
No distrito está marcada uma concentração na Praça Melo de Freitas.
A paralisação convocada pela Fenprof e mais sete sindicatos teve início na segunda-feira, em Lisboa e teve uma adesão superior a 90% com mais de 150 escolas fechadas.
No sexta-feira, dia 20, a Fenprof reúne-se com o Ministério da Educação, no regresso das negociações.
Docentes reivindicam o fim das quotas para progressão na carreira, a recuperação do tempo de serviço congelado e ajudas de custo para professores deslocados.
09:00 | 17/01
Correio da Manhã
Professores na Amadora realizam marcha em mais um dia de Greve
Esta terça-feira cumpre-se mais um dia de Greve dos professores, sendo a escola Dr. Azevedo Neves, na Amadora uma das afetadas pela paralisação.
Neste estabelecimento de ensino são esperados cerca de 100 docentes para iniciar uma marcha que irá seguir até à Câmara Municipal da Amadora.
Em conversa com a CMTV uma das professoras ali presentes reivindicou que docentes querem ver reconhecidos a "questão do tempo de serviço, das quotas, da valorização".
"Todos os anos chega a agosto e não sei onde vou ficar", lamentou ainda.
Questionada sobre a ecola pública, a docente revelou alguma preocupação sobre o futuro. "Está a morrer. Assusta-me, preocupa-me, somos insuficientes, não conseguimos dar resposta", referiu ainda.
Líder do PSD considera que política de educação "merece um chumbo"
O
presidente do PSD, Luís Montenegro, defendeu esta segunda-feira que a política de educação do governo socialista liderado por António Costa "merece um chumbo", numa altura em que se vive "um período muito critico, quase caótico".
"Não há dúvida nenhuma de que a política de educação deste governo merece um chumbo e isso reflete-se em vários domínios", apontou.
O líder do PSD, que se reuniu esta tarde em Coimbra com o movimento Acreditar, uma plataforma de discussão com a sociedade civil que trouxe para a mesa de debate a questão da demografia, apontou aos jornalistas algumas razões que o levam a reprovar a política de educação do governo.
Chega quer debate de urgência com ministro da Educação na 5ª feira
O Chega requereu a marcação para quinta-feira de um debate de urgência na Assembleia da República com o ministro da Educação sobre "o que está a ser feito" para evitar novas greves no setor.
"O Chega decidiu chamar de urgência o ministro [João Costa] ao parlamento e vai marcar para quinta-feira um debate de urgência no plenário da Assembleia da República sobre as greves na educação e sobre o caos que está instalado no ensino", adiantou o presidente do partido.
Em conferência de imprensa na sede nacional do Chega, em Lisboa, André Ventura indicou que o pedido já foi submetido e considerou que o ministro da Educação tem de "dar explicações ao país todo e de forma clara sobre as exigências que estão a ser feitas" pelos professores.
"Sabemos que há rondas negociais dias 18 e 20, quarta e sexta, e o que queremos é que o ministro dê o esclarecimento ao país na quinta-feira sobre o que é que está em cima da mesa, como é que as negociações estão e o que está a ser feito para evitar que todos os distritos tenham situações de greve ao longo dos próximos dias", disse.
STOP diz que ministro da Educação tem de mudar de postura para com os professores
O
coordenador do Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (STOP) afirmou esta segunda-feira em Setúbal que o ministro da Educação vai ter de alterar a sua postura para com os professores sob pena de ter de abandonar o cargo.
"O ministro [da Educação] tem, de facto, de mudar radicalmente a sua postura. Ou então acho que vai de patins", disse André Pestana, que falava aos jornalistas durante mais uma concentração de protesto dos professores, na Praça do Bocage, em Setúbal.
"Eu acho que é impossível um Governo, um ministro continuar, digamos, a teimar, e a não satisfazer as nossas reivindicações, porque, de facto, o sindicato STOP não está sozinho. Está com um grande apoio, massivo, de quem trabalha, inclusive de pais que estiveram presentes na grande manifestação em Lisboa", sublinhou o sindicalista.
Mexer na colocação de docentes por graduação é "linha vermelha"
Os sindicatos querem que o Ministério da Educação garanta que a colocação de professores só pode ser feita com base na graduação profissional, estando disponíveis para definir um calendário para implementar as restantes reivindicações.
A negociação entre ministério e sindicatos para redefinir o modelo de colocação e seleção de professores foi o principal motivo da luta que começou no final do ano passado, com greves nas escolas que continuam este ano, estando agendadas para esta semana novas reuniões.
Em declarações aos jornalistas, o secretário-geral da Federação Nacional de Professores (Fenprof) apontou esta segunda-feira as "linhas vermelhas" que não podem ser ultrapassadas: "Tudo o que for a colocação que não respeite o critério objetivo de graduação profissional e abra porta a outro tipo de colocações são linhas vermelhas".
Fenprof acusa ministério de apresentar medidas que já existem
A Fenprof acusou esta segunda-feira o Ministério da Educação de anunciar medidas que já existem e pediu à tutela que divulgue as propostas antes da reunião negocial desta semana, apelando para que esta seja em simultâneo com todos os sindicatos.
Segundo noticiou no domingo a RTP, o ministério vai levar para a mesa das negociações uma proposta no sentido de garantir a vinculação dos professores ao fim de três anos de serviço a contrato.
"O que o ministério está a dizer é o que já existe, atualmente os professores com três contratos consecutivos, anuais e em horários completos", ficam vinculados, afirmou esta segunda-feira Mário Nogueira, durante uma concentração na Praça do Rossio, em Lisboa, no âmbito do primeiro dia de greve que se realizou no distrito de Lisboa com uma "adesão superior a 90%".
Greve dos professores por distritos com adesão superior a 90% em Lisboa
O secretário-geral da Fenprof disse hoje que a adesão à greve de professores no distrito de Lisboa é "superior a 90%", com muitas escolas fechadas, e acusou as autoridades de enviarem inspetores aos estabelecimentos durante a manhã.
Uma centena de professores em vigília em Torres Vedras
Cerca de uma centena de professores do concelho de Torres Vedras, no distrito de Lisboa, estiveram esta segunda-feira de manhã em vigília frente à Câmara Municipal, cuja presidente se juntou ao protesto em solidariedade.
Os professores mostravam cartazes os quais se lia "professor a lutar também está a ensinar", "ser professor é para os fortes" ou "quem ensina a voar não pode rastejar".
Noutros cartazes, lia-se "quem desrespeita a escola pública, não garante o futuro de um país" ou "por um pacto nacional, suprapartidário, para a educação".
PCP defende que Governo está obrigado a resolver problemas dos professores
O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, defendeu esta segunda-feira que o Governo "está obrigado" a responder aos problemas dos professores e que terá uma oportunidade nos próximos dias para o fazer, considerando que "não tem outra alternativa".
"O Governo está obrigado a dar resposta aos problemas [dos professores], acho que não tem outra alternativa", afirmou Paulo Raimundo em declarações aos jornalistas na praça do Rossio, em Lisboa, onde marcou presença numa concentração de professores no âmbito do primeiro dia de greve promovida pela Federação Nacional de Professores (Fenprof) e outras sete organizações sindicais.
Professores em Loures em greve por uma profissão "que não é atrativa"
Dezenas de professores do Agrupamento de Escolas de Portela e Moscavide, em Loures, estão hoje em greve e pediram carreiras mais atrativas e um alívio do trabalho, mostrando preocupação com a dificuldade de fixar jovens no setor.
Os alunos da Escola Básica Gaspar Correia e da Escola Secundária Arco-Íris, na Portela, chegaram esta manhã para as aulas, mas viram os seus professores, à porta, com cartazes estendidos a exigir respostas do ministério da Educação perante os "renovados" problemas do setor.
"A profissão de professor não é atrativa, de todo", sublinhou à Lusa Elisabete Barreto, educadora de infância neste agrupamento e já com 31 anos de carreira.
Professores em protesto fazem cordão humano em Cascais
Professores de Lisboa concentram-se no Rossio e pedem respeito pela profissão
Greve por distritos com adesão superior a 90% em Lisboa
O secretário-geral da Fenprof disse esta segunda-feira que a adesão à greve de professores no distrito de Lisboa é "superior a 90%", com muitas escolas fechadas, e acusou as autoridades de enviarem inspetores aos estabelecimentos durante a manhã.
Em declarações aos jornalistas numa concentração que está a decorrer esta segunda-feira no Rossio, em Lisboa, Mário Nogueira fez um balanço do primeiro dia da greve promovida pela Federação Nacional de Professores (Fenprof) e outras sete organizações sindicais, pedindo para que, nos próximos dias, a adesão continue a aumentar.
Centenas de professores de escolas do distrito de Lisboa estavam concentradas pelas 11h00 no Rossio, munidos de cartazes onde a palavra respeito era a mais lida.
Professores continuam em greve no Agrupamento de Escolas Leonardo Coimbra Filho no Porto
Greve fecha Escola Secundária do Padrão da Légua em Matosinhos
Greve da Fenprof vai percorrer 18 distritos de Portugal
Dezenas de escolas estarão esta segunda-feira encerradas no distrito de Lisboa devido à greve convocada pela Fenprof, que vai decorrer durante 18 dias em vários distritos do País.
Para esta segunda-feira estão previstas ações em vários agrupamentos, sendo que em Oeiras os professorees farão um protesto em frente à câmara e na Amadora haverá um cordão humano à volta da escola secundária Seomara da Costa Primo.