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Enfarte: sequelas revertidas com cuidados rápidos

Técnica de desbloqueio é mais eficaz quanto mais depressa for aplicada.

05 de março de 2016 às 06:00

Acordado e sem dores. No braço direito, uma pequena incisão permite ao médico cardiologista chegar ao coração. Um tubo transporta o balão que vai desbloquear a artéria coronária que colocou em risco o músculo cardíaco. Uma fina malha metálica reforça as paredes do vaso e volta a permitir a boa circulação sanguínea. Numa hora, quase todas as sequelas de um enfarte podem ser revertidas através de uma angioplastia. Mas para isso é preciso que os doentes não desvalorizem os sintomas.

"As pessoas têm uma visão cinematográfica do enfarte, com uma dor muito forte e exuberante que provoca o desmaio e, como começam por sentir uma má disposição, esperam muito tempo para pedir ajuda", alerta Hélder Pereira, diretor do Serviço de Cardiologia do Hospital Garcia de Orta (Almada).

"Se não abrirmos rapidamente a artéria obstruída, essa parte do coração vai morrer", sublinha o especialista. Pelo contrário, se o tratamento for realizado no imediato, "o doente fica praticamente sem sequelas".

"Preferimos que uma pessoa venha ao hospital com suspeita de enfarte que não se confirme do que fique em casa à espera e esteja, de facto, a ter um enfarte", apela Hélder Pereira.

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