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Sindicato acusa Lidl de substituição de grevistas mas supermercado nega

Estrutura sindical avança ainda que a cadeia de supermercados está a chamar os trabalhadores em folga para fazerem trabalho extraordinário.

07 de novembro de 2025 às 20:00

O sindicato dos trabalhadores do comércio acusou esta sexta-feira o Lidl de aliciar os trabalhadores a substituírem grevistas na paralisação deste sábado, o que a cadeia de supermercados refutou e garantiu respeitar o direito à greve.

"O Lidl está a aliciar os trabalhadores para que no dia 08 de novembro, dia de greve do setor da distribuição, realizem trabalho suplementar ('horas extra'), no sentido de substituir os trabalhadores grevistas", indicou esta sexta-feira, em comunicado, o CESP -- Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal.

A estrutura sindical disse ainda que o Lidl está a chamar os trabalhadores em folga para fazerem trabalho extraordinário.

O CESP vai avançar com uma participação criminal e junto da ACT -- Autoridade para as Condições do Trabalho.

Questionado pela Lusa, o Lidl assegurou "respeitar integralmente o direito à greve", vincando pautar-se pelo cumprimento do Código do Trabalho.

Assim, refutou "quaisquer alegações de substituição ilegal de trabalhadores grevistas".

Este sábado, a CGTP realiza, em Lisboa, uma marcha nacional contra o pacote laboral. O CESP emitiu um pré-aviso de greve para os trabalhadores do comércio, escritórios e serviços.

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