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Sindicato Nacional da Polícia inicia protestos em Lisboa com distribuição de folhetos

Protesto tem o objetivo de demonstrar o descontentamento em relação à "inércia governamental em solucionar os inúmeros problemas" dos polícias.

21 de outubro de 2025 às 07:20

O Sindicato Nacional da Polícia (Sinapol) inicia esta terça-feira, em Lisboa, a distribuição de folhetos informativos, um protesto que tem o objetivo de demonstrar o descontentamento em relação à "inércia governamental em solucionar os inúmeros problemas" dos polícias.

Os protestos, que vão decorrer até sexta-feira, consistem na distribuição de folhetos informativos nos terminais ferroviários, rodoviários, aeroporto e gare marítima, pretendendo o Sinapol "demonstrar aos cidadãos que os polícias não são valorizados e que, por causa disso, há cada vez menos polícias", disse à Lusa o presidente do sindicato.

Armando Ferreira considerou que "a desvalorização constante da carreira tem tido consequências diretas e alarmantes", existindo "cada vez menos polícias no ativo e um número cada vez menor de candidatos à profissão", o que coloca em causa "a segurança pública e a própria sustentabilidade das forças de segurança a médio e longo prazo".

Com este protesto, que esta terça-feira vai decorrer na Gare do Oriente, junto aos terminais ferroviário e rodoviário, o Sinapol quer manifestar desagrado em relação à "falta de valorização profissional e salarial".

"Estas ações têm como objetivo chamar a atenção para a urgência de medidas concretas que valorizem profissional e salarialmente os polícias portugueses, face à contínua falta de resposta por parte do Governo aos graves e cada vez mais agonizantes problemas que afetam as forças de segurança e seus profissionais", sustentou.

O último dia do protesto, na sexta-feira, coincide com a reunião que o Sinapol tem com a ministra da Administração Interna no âmbito do processo negocial iniciado em setembro.

Armando Ferreira avançou que não estará presente no encontro, mas sim no exterior, na Praça da Comércio, a distribuir folhetos, justificando a ausência com o facto de não considerar estas reuniões de negociação.

"Não queremos reuniões, queremos negociações", disse, frisando desconhecer o que a ministra pretende para o setor.

Na reunião com Maria Lúcia Amaral estarão outros dirigentes do Sinapol.

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