Em entrevista à agência Lusa, José Artur Paiva, que critica a opção por medidas de confinamento "progressivamente incrementais" por defender a adoção de uma estratégia "imediata, rápida e em máxima amplitude", falou da pressão atual do SNS numa semana em que Portugal regista máximos de casos de infeção pelo novo coronavírus e mortes associadas à covid-19 desde março.
"Vale a pena sacrificarmo-nos um bocadinho agora porque temos um plano [referindo-se à vacinação]. Não podemos é pensar que por termos o plano já podemos facilitar. Só podemos apagar os faróis quando chegarmos ao fim do túnel", disse o diretor de medicina intensiva do Centro Hospitalar e Universitário de São João (CHUSJ).