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Teledermatologia diminui tempos de espera

Serviço de rastreio à distância em 17 hospitais permite dar resposta mais célere a casos com caráter de urgência.
Teresa Oliveira 20 de Agosto de 2016 às 09:26
A dermatologista Constança Furtado recebe as imagens enviadas pelos médicos e faz a triagem
A dermatologista Constança Furtado recebe as imagens enviadas pelos médicos e faz a triagem FOTO: Pedro Catarino
Desde junho que o Hospital Garcia de Orta, em Almada, tem um serviço inovador de rastreio de dermatologia à distância. A teledermatologia permite uma rápida assistência à população. Em Portugal há pelo menos mais 16 hospitais que prestam o serviço aos utentes. No caso de Almada, a teledermatologia serve utentes de cinco centros de saúde da região.

"Se o médico de família identificar no utente uma lesão cutânea suspeita de ser maligna, fotografa e envia as imagens, com alguns dados sobre a mesma, para o serviço, através de uma aplicação informática", explica Constança Furtado, coordenadora do serviço no Garcia de Orta. Após receber a informação, a mesma é analisada e é feita a triagem.

"Se se verificar que há, de facto, uma lesão maligna, agenda-se logo uma consulta presencial com caráter de urgência", explica a médica. Nos casos em que não se verifica lesão maligna, a especialista orienta o clínico para que este ajude o utente. "Há situações virais e, nestes casos, o doente nem precisa de vir à consulta, pois são manchas que vão desaparecer", refere Constança Furtado.

Para a dermatologista, este serviço de teledermatologia permite "diminuir o tempo de espera para uma consulta".
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