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Tempestade ‘Kirk’ deixa rasto de destruição no País

Bombeiros sem mão a medir para responder a todas as ocorrências causadas pelo vento forte.

10 de outubro de 2024 às 01:30

Milhares de árvores e postes derrubados, gruas caídas sobre prédios, pórticos e camiões derrubados em autoestradas, escolas fechadas, mais de 300 mil pessoas sem eletricidade, culturas agrícolas destruídas, rios a galgarem margens, bombeiros sem mãos a medir para tantas ocorrências e o caos no trânsito, comboios e aviões. Estes foram os efeitos da passagem da tempestade ‘Kirk’, que em poucas horas deixou um rasto de destruição, sobretudo devido ao vento forte, no Norte e no Centro do País. As duas rajadas mais fortes atingiram os 113 km/h, tendo sido registadas durante a madrugada de quarta-feira nos concelhos de Mogadouro e de Pampilhosa da Serra, divulgou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Apesar do rasto de destruição deixado pela passagem do ‘Kirk’, há registo de apenas um ferido ligeiro, um condutor de um carro que, pelas 08h00, circulava na EN2, em Arcas, Castro Daire, e uma árvore atingiu o veículo. Ainda assim, a vida de milhares de pessoas foi afetada. Vários voos com destino ao Porto tiveram de ser desviados para outros aeroportos, houve escolas fechadas em Vila Verde, Montalegre e na Área Metropolitana do Porto, e centros de saúde encerrados no concelho de Guimarães.

Mas a tempestade ‘Kirk’ não trouxe apenas vento. A chuva acabou por causar inundações nos rios Cávado, Vez e Lima durante a tarde, o que obrigou os bombeiros a manterem muitos elementos no terreno para responder a todas as ocorrências. No Minho choveram no espaço de seis horas 40 litros por metro quadrado. Sátão foi o concelho onde se verificou maior quantidade de precipitação: choveram 13,6 litros por metro quadrado entre as 06h00 e as 07h00.

A tempestade ‘Kirk’ foi apenas a primeira a afetar o território esta semana. Já amanhã à tarde chega a depressão ‘Leslie’, que terá efeitos totalmente diferentes. É esperada chuva intensa, sobretudo no Algarve e Alentejo. Os modelos de previsão meteorológica apontam para que a precipitação no Sul do País atinja num dia o equivalente a um mês de chuva. 

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