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Uma semana de greve dos professores no arranque do ano letivo

Sindicato incita à criação de fundos de greve para o rombo na carteira ser menor.
Bernardo Esteves 1 de Setembro de 2023 às 08:24
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Uma semana de greve dos professores no arranque do ano letivo
As aulas começam entre 12 e 15 deste mês, e entre 18 e 22 há greve de docentes e funcionários, anunciou o Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (STOP), que marcou uma manifestação em Lisboa para dia 22.

A recuperação do tempo de serviço é a maior reivindicação dos docentes, tal como a melhoria salarial e criação de uma carreira para não docentes. “Isto não pode continuar. Se nada fizermos, o próximo ano letivo continuará com profundas injustiças na escola pública”, afirmou André Pestana, líder do STOP, apelando a professores e funcionários para organizarem fundos de greve de modo a reduzir a penalização financeira de quem aderir. “Como se viu no passado, são 100% legais”, disse.

A Fenprof considera “extemporâneo estar já a esgotar formas de luta”. “Repetem o ano passado e desgastam os professores. Não me parece que haja condições para uma luta com esta densidade e tenho dúvidas sobre a mobilização”, disse ao CM José Feliciano Costa.

Para Filinto Lima, da associação de diretores Andaep, “a desunião entre sindicatos enfraquece a justa luta dos professores e as greves perdem eficácia por serem constantes”: “O ano letivo passado houve greve desde 10 de dezembro até final do ano, mas depois não houve adesão.”


críticas
André Pestana avisou que os professores em mobilidade por doença são “desconsiderados” e que os funcionários “estão exaustos”.

outra greve
A plataforma sindical já tinha marcado greve para 6 de outubro. A Fenprof entrega esta sexta-feira no ME proposta de recuperação do tempo de serviço.

sobretrabalho
A partir de dia 12 arrancam também greves ao sobretrabalho, às horas extraordinárias e atividades da componente não letiva.
Lisboa Sindicato de Todos STOP André Pestana Fenprof economia negócios e finanças política trabalho greve
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