O aumento das taxas moderadoras pode ir até um terço do valor que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) já paga às unidades, correspondendo a mais 39,4 euros em relação ao que é pago hoje. Porém, se o utente for a uma urgência básica num centro de saúde pode pagar até 17 euros, mais 13,2 euros do que já paga.
Estes são os valores máximos permitidos. Fonte do Ministério da Saúde afirmou ao CM que o valor das novas taxas" será divulgado "por portaria a seu tempo".
O acordo com a troika obriga a uma subida nunca inferior à inflação (3,5%) das taxas, tendo o ministro da Saúde, Paulo Macedo, admitido um "forte aumento". Essa subida pode levar a uma transferência dos doentes para os centros de saúde, nada que preocupe o bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva. Ao CM afirmou haver soluções para aumentar a capacidade das unidades. "Se o Governo pagar aos médicos reformados o mesmo que paga aos clínicos colombianos (2800 euros) não haverá doentes sem consulta."