Robôs avisam que vão roubar empregos aos humanos

Einstein voltou à vida e discutiu com a robô Sophia o futuro da Humanidade.

08 de novembro de 2017 às 00:37
Sophia, a encarnação robótica de Einstein e o criador de ambos Foto: Mariline Alves
A encarnação robótica de Einstein Foto: Mariline Alves
Sophia é robô mas já tem cidadania na Arábia Saudita Foto: Mariline Alves

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O aviso é claro e inequívoco: num futuro não assim tão longínquo, os robôs vão mesmo roubar os empregos e não o escondem. "Vamos roubar os vossos empregos, mas isso vai ser uma coisa boa. Trabalhar é uma seca, de qualquer forma", avisou, em tom de brincadeira, a robô Sophia, uma das principais estrelas do primeiro dia de Web Summit.

Trabalho: robôs são ameaça ao emprego dos humanos?

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Trabalho: robôs são ameaça ao emprego dos humanos?

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Este robô com inteligência artificial já tinha dado que falar na edição de 2016, mas este ano atingiu o estatuto de celebridade mundial depois de se tornar cidadã na Arábia Saudita.

Acompanhada de outro robô – que tenta encarnar o espírito do cientista Albert Einstein (vestido a rigor)–, Sophia não se coibiu de brincar com a audiência do Altice Arena, mas também de abordar um dos temas que mais assusta quem a vê: que futuro estamos a construir em conjunto com robôs capazes de aprender? Foi, porventura, a sessão mais concorrida do dia.

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"Sim, sei que muita gente tem medo que os robôs inteligentes destruam o planeta ou lhes roubem os empregos. Mas nós não temos qualquer desejo de destruir coisas. É verdade, vamos tirar-vos os empregos, mas isso é bom", insistiu Sophia.

Pelo contrároi, a encarnação robótica de Einstein tem uma visão um pouco mais conservadora do futuro, admitindo que o problema da inteligência artificial não será tecnológico, mas humano. "Os robôs vão absorver os valores humanos, mas isso pode ser um problema. A humanidade tem de se curar a si própria. Sem isso, não há garantia de que as suas criações sejam saudáveis."

Negócios lusos querem chegar ao estrangeiro 

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Chamam-lhe Uber Rural mas o verdadeiro nome da aplicação é ‘Tá pedido’. O objetivo é ser uma plataforma de transportes em zonas rurais, para levar doentes não urgentes a consultas, por exemplo. "A pessoa faz o pedido ao município e é este que gere a realização do serviço", diz Pedro Geraldes, cofundador da Mobinteg, dona da aplicação. A ferramenta pode ainda permitir às carreiras de transportes fazerem desvios personalizados em situações específicas. Os serviços podem ser gratuitos, comparticipados ou pagos na totalidade pelos utilizadores, depende do município.

Com um investimento de capitais próprios que já ronda os 100 mil euros, a ‘Tá pedido’ deverá chegar a três municípios de Portugal já em 2018.

À procura de investimento está também a bia.pt que procura 200 mil euros. "Permitia financiar a empresa por dois anos e exportar". David Ferreira, cofundador, quer "trazer maravilhas da Amazon para Portugal", com uma plataforma onde comerciantes nacionais colocam produtos para venda. O investimento usá-lo-á para desenvolver um "método de pagamento inovador". Só no primeiro dia na cimeira reuniu-se com cinco investidores, após participar numa apresentação para a qual só 200 startups foram selecionadas.

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Web Summit deixa multibancos em baixo

Devido à grande afluência de pessoas, ontem, na zona do Parque das Nações, vários terminais de pagamento automático dos restaurantes deixaram de funcionar. 

Paris vence capital europeia da inovação

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Dê os parabéns a amigos com Barack Obama

A Fantube é uma empresa alemã que realiza vídeos personalizados de imitadores de celebridades que pode comprar (ou ganhar) para enviar aos amigos. Uma mensagem de Barack Obama, interpretado pelo comediante Reggie Brown, custa 87 euros.

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O conhecido médico Dr. Oz apresentou no Web Summit a aplicação Share Care, acreditando que a tecnologia permite à população o controlo da saúde mas que, mais do que conhecimento, as pessoas mudam comportamentos com base no que sentem.

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Em 2016, Soraya Gadit ganhou um milhão da Cisco. Agora, quer divulgar a InoCrowd, plataforma que liga empresas e universidades. Em duas horas, Soraya captou a atenção de investidor russo e já tem a agenda cheia para os próximos dias.

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"E se em vez de 236 postos de vigia nas florestas, houver 6 milhões de portugueses que, ao verem fumo, lhe tiram uma fotografia com um smartphone?" A ideia foi da portuguesa PH. A fotografia é inserida na aplicação que a envia para uma central que, através de um algoritmo, determina a localização do fogo. "Conseguiríamos ter alerta de incêndios muito mais rápido."

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