Spotify reforça medidas para garantir transparência e combater abusos com IA

Plataforma sueca recomenda que músicos e produtores cumpram uma nova norma desenvolvida pela organização profissional DDEX.

25 de setembro de 2025 às 14:58
Spotify Foto: Getty Images
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O Spotify anunciou esta quinta-feira o reforço de várias medidas para incentivar artistas e editores a serem mais transparentes quanto ao uso da Inteligência Artificial (IA), bem como para limitar certos abusos cometido com a tecnologia.

A plataforma sueca recomenda que músicos e produtores cumpram uma nova norma desenvolvida pela organização profissional DDEX, que quantifica o uso da IA e permite indicar na descrição de uma música se esta foi ou não concebida com recurso à tecnologia.

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Uma vez integrados estes metadados (informações complementares às informações básicas) começaram a ficar visíveis na aplicação.

Contudo, o sistema funciona numa base voluntária e o Spotify não obriga aqueles que carregam conteúdo na sua plataforma a declarar o papel da IA na sua produção, sendo que a tecnologia pode ser utilizada de muitas formas diferentes e em várias etapas do processo de produção.

Embora o Spotify refira haver uma audiência mínima para músicas totalmente cridas por IA generativa, a plataforma diz querer combater os atores mal-intencionados, que usam a tecnologia para destacar o seu conteúdo, principalmente através da manipulação de algoritmos de pesquisa e recomendação.

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Neste sentido, a plataforma anunciou esta quinta-feira que atualizou os seus regulamentos para "deixar mais claro que o uso não autorizado de IA (...) de 'deepfakes' ou outras réplicas ou imitações (sem acordo) não é permitido" e que os conteúdos em questão "serão removidos do Spotify", informou o responsável pelo marketing musical do Spotify, Sam Duboff, citado pela France Presse (AFP).

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