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A Inteligência Artificial pode acabar com a humanidade? Prémio Nobel da Física diz que é possível

Para Hinton, a tecnologia está a evoluir a um ritmo muito mais rápido do que o esperado e é necessária regulamentação.

27 de dezembro de 2024 às 18:14

Geoffrey Hinton, um dos vencedores do Nobel da Física deste ano, diz que há uma probabilidade de 10 a 20% de a Inteligência Artificial acabar com a humanidade nas próximas três décadas. O cientista britânico, que chegou a ser apelidado como 'padrinho da IA', alerta para o facto de a tecnologia estar a evoluir a um ritmo muito mais rápido do que o esperado e pede maior regulamentação na área da tecnologia, informa o jornal The Guardian

Em 2023, Geoffrey Hinton ganhou destaque mediático quando anunciou a decisão de sair da Google. Ao ser entrevistado pelo jornal The New York Times, o cientista disse que se arrependia do seu trabalho. Estava preocupado com os perigos crescentes da Internet e de como 'maus atores' poderiam utilizar a tecnologia para prejudicar os outros.

O vencedor do prémio Nobel acredita que nos próximos 20 anos poderão estar a desenvolver-se sistemas de IA mais inteligentes do que pessoas. "É um pensamento assustador", reflete. 

Para Hinton, os seres humanos seriam como crianças em comparação com a inteligência de sistemas de IA altamente poderosos. “Nunca tivemos de lidar com coisas mais inteligentes do que nós próprios”, disse em entrevista ao programa Today, da BBC, citado pelo jornal The Guardian.

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