De acordo com a equipa, esta pode tornar-se numa ajuda no tratamento de homens que sofram de impotência sexual.
A pesquisa mostra que o veneno do aracnídeo é rico em várias substâncias, sendo que uma das reacções químicas resultantes do contacto com o ser humano é o priapismo, condição clínica na qual o pénis permanece erecto ininterruptamente por um longo período, podendo provocar lesões.
O estudo, agora publicado no ‘Journal of Sexual Medicine’, informa que ratos com pénis flácido foram injectados com o peptídeo PnTx2-6, componente do veneno da aranha, provocando-lhes rapidamente fortes erecções.
A aranha, cujo nome científico é Phoneutria nigriventer, é bastante comum nas regiões da América Central e Sul.
As aplicações do veneno estão agora a ser estudadas como possível substituto do Viagra, tendo também uma foco na vertente feminina, para a criação de aplicações a mulheres sem desejo sexual.