Canais da SIC deixam de emitir em Angola

Estações que não emitem informação continuam a emitir no país.

06 de junho de 2017 às 09:18
SIC Foto: Pedro Catarino
Francisco Pinto Balsemão Foto: Bruno Colaço / Correio da Manhã
Francisco Pinto Balsemão, acordo, esquerda, PS, Bloco de Esquerda, PCP, União Europeia, compromissos europeus, política, partidos e movimentos Foto: Filipa Couto

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"Lutar pela liberdade de expressão é, em primeiro lugar, lutar contra a censura, que continua a existir em mais de metade do globo. Em África, na Ásia, no Médio Oriente, na América Latina e na própria Europa, grande parte da população mundial está privada, pelo poder político, de aceder às notícias e opiniões que constituem a essência do jornalismo livre."

Foi assim que Francisco Pinto Balsemão iniciou ontem o seu discurso no Instituto Politécnico de Lisboa, onde foi homenageado. Na sessão dos 31 anos da instituição, o fundador do grupo Impresa fez questão de chamar a atenção para "o que se passou hoje [ontem], dia em que a SIC Notícias e a SIC Internacional África deixaram de emitir em Angola".

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Depois de, em março, as duas estações terem saído da grelha da ZAP, operadora controlada por Isabel dos Santos, ontem foi a vez de a DStv ter informado a SIC que estas estações deixaram de ser transmitidos em Angola.

A SIC apenas disse que "é totalmente alheia à decisão da retirada destes dois canais". Refira-se que os restantes canais do grupo Impresa (SIC Mulher, SIC Radical, SIC Caras e SIC K), que não transmitem programas de informação, vão continuar as suas emissões no país africano. A DStv, por seu lado, vai manter a emissão da SIC Notícias e da SIC Internacional África em Moçambique.

A saída dos canais SIC de Angola tem sido atribuída a questão políticas, já que a estação tem emitido reportagens críticas sobre as elites angolanas.

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