97 em cada 100 famílias tem TV paga

No final de 2024 existiam em Portugal 4,7 milhões de assinantes do serviço de TV por subscrição, mais 69 mil (subida de 1,5%) do que no final de 2023. Ainda assim, este é o crescimento anual mais baixo desde 2006, referem os números divulgados pela Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom).

No segmento residencial, que no último trimestre do ano registou 4,1 milhões assinantes - mais 54 mil (+1,3%) que no trimestre homólogo -, o que representa 88,5% do total de assinantes, a penetração atingiu 97,1 por 100 famílias. A esmagadora maioria dos assinantes subscreveram este serviço integrado em pacote - apenas 1,8% dos acessos foram comercializados de forma isolada (single play). A fibra ótica (FTTH/B) representava, em dezembro, diz o regulador, dois terços (66,6%) do total de assinantes, seguindo-se a TV por cabo (25,5%), a TV via satélite - DTH (6,5%) e o ADSL (1,4%).

No segmento não residencial, o número de assinantes totalizou 533 mil, representando 11,5% do total de subscritores, e registou um crescimento de 2,9% face ao trimestre homólogo.

A Meo voltou a ser a operadora de telecomunicações com a quota de clientes deste serviço mais elevada (registou 41,9%), seguindo-se a Nos (36%), a Vodafone (19,4%) e a Digi/Nowo (2,6%). A Meo e a Vodafone foram os operadores que, em termos líquidos, mais assinantes captaram face ao trimestre homólogo, com as suas quotas a aumentarem 0,3 e 0,1 pontos percentuais (p.p.), respetivamente. Por outro lado, diminuiu a quota da Nos (-0,4 p.p.), ainda de acordo com o relatório do regulador das telecomunicações relativo aos últimos três meses do ano passado.