96% das famílias portuguesas têm TV paga

No final do primeiro trimestre deste ano, a penetração de televisão por subscrição (TVS) atingiu 96 por 100 famílias no segmento residencial, o que significa uma descida de um ponto percentual face ao mesmo período do ano passado, segundo a Autoridade Nacional das Comunicações (Anacom).

Entre janeiro e março verificaram-se 4,6 milhões de assinantes de TVS, mais 88 mil do que no trimestre homólogo. Trata-se de um aumento de 2% face ao período homólogo e o mais baixo desde o final de 2013.

Entre janeiro e março existiam 4,1 milhões de lares a subscrever o serviço de TV paga, mais 63 mil do que no trimestre homólogo (subida de 1,6%), o que representa 88,7% do total de assinantes. No segmento não residencial, o número de assinantes totalizou 522 mil, representando 11,3% do total, e registou um crescimento de 5% face ao mesmo trimestre de 2023.

A esmagadora maioria dos clientes de TVS subscreveu este serviço integrado em pacote, sendo que apenas 2% dos acessos TVS foram comercializados de forma isolada (‘single play’).

A fibra ótica (FTTH/B) representa 64,5% do total de subscritores (mais 6,6%), seguindo-se a TV por cabo (26,6%), a TV via satélite - DTH (6,9%) e o ADSL (1,9%).

A Meo foi o prestador com mais assinantes de TVS (41,6% - mais 0,4 pontos percentuais), seguindo-se a Nos (36,3% - menos 0,6 p.p.), a Vodafone (19,3% - mais 0,4 p.p.) e a Nowo (2,7% - menos 0,2 p.p.). No segmento residencial, Meo e Nos obtiveram as quotas mais elevadas (40,0% e 37,5%, respetivamente), enquanto no segmento não residencial a Meo conquistou mais de metade dos assinantes (54,5%).