Cabovisão quer ser segunda operadora de TV paga
Estratégia da empresa pode passar pela "aquisição de um outro operador".
A Cabovisão quer ser, "a curto ou médio prazo", o segundo operador de televisão paga em Portugal.
Para isso, a empresa adquirida pela luxemburguesa Altice no primeiro semestre do ano passado, vai apostar no "crescimento orgânico" ou "na aquisição de um outro operador". "Viemos para ficar e queremos afirmar-nos", disse esta quarta-feira João Zúquete da Silva, diretor-geral da Cabovisão, durante um encontro com jornalistas, em Lisboa.
Este responsável manifestou ainda a intenção em ter uma oferta quadruple-play [internet, televisão, telefone e telemóvel] "até ao final do ano". Neste sentido, a operadora, que tem actualmente "pouco menos de 250 mil clientes" e, segundo os últimos dados da Autoridade Nacional de Comunicações, representa 7,6% da quota de mercado de televisão por subscrição, está a "estudar o lançamento de um operador móvel virtual".
Atualmente, a Cabovisão é a terceira operadora de televisão paga, atrás do grupo Zon (49,7% de quota de mercado) e da PT, que integra o Meo (39,9%).
A intenção da Altice, dona da Cabovisão, é investir 500 milhões de euros no mercado português, valor que inclui já a compra da ONI, que aguarda ainda uma decisão por parte da Autoridade da Concorrência. Destes, 150 milhões ficam para a Cabovisão investir nos próximos três anos. O valor poderá, no entanto, "aumentar de acordo com as oportunidades que surgirem", nomeadamente para aquisições na área das telecomunicações.
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