Crise na distribuição de jornais e revistas: Governo promete soluções para breve
Ministro promete “propostas concretas”, mas diz que não vai passar cheque à Vasp. Distribuidora lembra que é a única empresa nacional desta área de negócio sobrevivente.
O Governo está a estudar “propostas concretas” para fazer face a um possível ajustamento da rede de distribuição de imprensa da Vasp no interior do país (Beja, Évora, Portalegre, Castelo Branco, Guarda, Viseu, Vila Real e Bragança) – como anunciou o ministro da Presidência, António Leitão Amaro – e pretende ajudar a encontrar uma solução para esta crise até ao início de 2026, apurou o CM. Ainda assim, o Executivo reitera que não irá “passar um cheque” a uma empresa em concreto.
Na quarta-feira, Leitão Amaro referiu que “o que está em causa é um anúncio da praticamente monopolista distribuidora que disse ao País que tinha dificuldades de sustentabilidade do modelo de negócio e procura soluções”. De acordo com o governante, o Executivo está “a agarrar” a sua parte, “sem passar um cheque a nenhuma empresa concreta” e “garantindo que todos fazem a sua parte”, com “condições de concorrência, abertura, transparência”, para poder “ajudar a contribuir para uma solução”, ressalvando que qualquer solução tem de “corresponsabilizar o setor”.
Esta quinta-feira, em que se assinalou o Dia Nacional da Imprensa, referiu ter uma “responsabilidade acrescida associada à sua posição atual enquanto única distribuidora nacional de imprensa em Portugal, não por ser uma empresa monopolista, mas sim por ser, de facto, a única empresa sobrevivente do setor”.
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