FALECEU O CRONISTA 'D. PIPAS'
O jornalista Hélder Pinho, que nas últimas três décadas se tornou conhecido pelas suas crónicas de gastronomia, assinadas sob o pseudónimo de "D. Pipas", faleceu ontem em Lisboa, com 55 anos, vítima de doença cardíaca.
O funeral efectua-se hoje da Basílica da Estrela para o cemitério do Alto de São João, após missa de corpo presente marcada para as 14h30. Figura inesquecível pela sua estatura, envergadura e umas grandes barbas rebeldes, Hélder Pinho ou "D. Pipas", adoptou para si uma personalidade marcada por excessos em tudo o que a vida contém. Era um apaixonado pela informação, um jornalista de contacto fácil com todos os interlocutores e que cativava pela forma autêntica e hedonista como encarava o dia-a-dia. Como jornalista deve ser o mais exposto por todo o País. Do "Polícia", junto à sede do Correio da Manhã, em Lisboa, à "Tasca do Isaías", em Estremoz, são numerosos os restaurantes onde em jeito de quadro de honra se encontram expostas devidamente emolduradas as crónicas de "D. Pipas" publicadas no jornal "A Capital". Hélder Pinho começou a trabalhar nos jornais na equipa do suplemento "Juvenil", no "Diário de Lisboa", dos anos 60, e participou depois na fundação do vespertino "A Capital", em Fevereiro de 1968.
Por desejo pessoal será cremado e as suas cinzas lançadas ao rio Tejo.
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