Famosos desfilam de negro nos Globos de Ouro

"Me Too" destina-se a denunciar o assédio sexual às mulheres em Hollywood.

08 de janeiro de 2018 às 01:21
Meryl Streep e Ai-jen Poo Foto: Getty Images
Allison Janney Foto: EPA
Ativista Marai Larasi e Emma Watson Foto: EPA
Alexi Ashe e Seth Meyers Foto: EPA
Kendall Jenner Foto: EPA
Sarah Paulson Foto: EPA
Reese Witherspoon e Eva Longoria Foto: EPA
Keith Urban e Nicole Kidman Foto: EPA
Tom Hanks e Rita Wilson Foto: EPA
Chrissy Metz Foto: EPA
Sarah Jessica Parker Foto: EPA
Penelope Cruz Foto: EPA
Christina Hendricks Foto: EPA
Emilia Clarke Foto: EPA
Ricky Martin e Jwan Yosef Foto: EPA
Sharon Stone com o filho Foto: EPA
Susan Sarandon com a ativista Rosa Clemente Foto: EPA
Saoirse Ronan Foto: EPA
Heidi Klum Foto: EPA
Justin Timberlake e Jessica Biel Foto: EPA
Mariah Carey, America Ferrera, Natalie Portman, Emma Stone e Billie Jean King Foto: EPA
Laura Dern Foto: EPA
Angelina Jolie com o filho Pax Thien Jolie-Pitt Foto: EPA
Kate Hudson Foto: EPA
Margot Robbie Foto: EPA
Dakota Johnson Foto: EPA
Elizabeth Moss Foto: EPA
Millie Bobby Brown Foto: EPA
Kerry Washington Foto: EPA
Claire Foy e Matt Smith Foto: EPA
Tracee Elis Ross Foto: EPA
Catherine Zeta-Jones Foto: EPA
Debra Messing Foto: EPA
Allison Williams Foto: EPA
Alison Brie e Dave Franco Foto: EPA
Jessica Chastain Foto: EPA

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Os vestidos e trajes negros inundaram este domingo o tapete vermelho na 75ª edição dos Globos de Ouro, um reflexo do movimento "Me Too" destinado a denunciar o assédio sexual às mulheres em Hollywood.

Meryl Streep, Hugh Jackman, Chris Hemsworth, Jessica Biel, Justin Timberlake, Catherine Zeta-Jones, Dakota Johnson, Emma Watson e as crianças da série "Stranger Things" foram alguns dos atores que chegaram à celebração vestidos de negro.

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Entre os primeiros convidados que surgiram, também optaram por essa cor Caitriona Balfe, Debra Messing, Katherine Langford, Jamie Chung, Alison Brie, Édgar Ramírez, Freddie Highmore, Alexis Bledel ou Alfred Molina.

"Este movimento é muito importante; é apenas um pequeno gesto, mas espero que conduza a grandes mudanças. "Quando tiverem necessidade, as mulheres têm de ser escutadas, apoiadas", disse à agência noticiosa Efe Moliana, nomeado pela série norte-americana "Feud".

Na sequência do escândalo por acusações de abuso sexual contra o produtor Harvey Weinstein, e que também atingiram Dustin Hoffman, John Lasseter ou Brett Ratner, era já esperado que este desfile no tapete vermelho constituísse o primeiro grande protesto público contra o assédio às mulheres em Hollywood.

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Esta ação não engloba apenas as atrizes, e a estilista Ilaria Urbinati, que trabalha com Dwayne "The Rock" Johnson ou Tom Hiddleston, afirmou recentemente que os seus clientes também vestiriam de negro.

A iniciativa juntou-se à ação desencadeada por mais de 300 mulheres poderosas de Hollywood, onde se incluem Meryl Streep e Eva Longoria, que lançaram recentemente um fundo de defesa legal destinado a ajudar as mulheres menos privilegiadas a defenderem-se de possíveis abusos sexuais no local de trabalho.

Este fundo de defesa legal designado "Time's Up" já garantiu mais de 13 milhões de dólares (10,7 milhões de euros) em doações e procura ajudar estas mulheres com baixos salários a protegerem-se das consequências que podem surgir após a denúncia de abusos sexuais.

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