“Foi criada a Lei Cláudia Raia”
Atriz revela à ‘Correio TV' como se preparou para o papel marcante de ‘A Guerreira', nova novela da SIC
Apostada em trazer para a TV temas raramente explorados na dramaturgia brasileira, a novela ‘A Guerreira', em exibição de segunda a sexta-feira na SIC, tem como tema central o tráfico de seres humanos para fins de prostituição.
A experiente atriz Cláudia Raia interpreta a vilã Lívia, uma mulher "bonita, sofisticada e acima de qualquer suspeita", que se apresenta como agente de talentos artísticos. Mas, na verdade, ela é a chefe de um grupo organizado que trafica brasileiras para a Europa. "Ela mata sem piedade as mulheres que trafica", revela Cláudia Raia à ‘Correio TV'.
A atriz de 46 anos confessa que, devido às "poucas referências" que tinha sobre tráfico humano, lhe foi difícil "agarrar" a personagem: "o que podia fazer era ver as informações veiculadas pela polícia e pelas mulheres com quem falei e que escaparam ao tráfico".
No entanto, e apesar do "ódio do público durante meses", o esforço foi compensado. No Brasil, onde a novela já terminou, o enredo foi tão marcante, que o Congresso aprovou legislação contra quem vive deste tipo de tráfico. "Foi criada a denominada Lei Cláudia Raia", conta, orgulhosa, a atriz.
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