FUNERAL UTILIZA CARRO DE REPORTAGEM
Roberto Marinho, o 'pai' das organizações Globo, do Brasil, quis ser jornalista até depois da morte, aos 98 anos, na passada quarta-feira. Por expressa vontade do falecido, foi num carro de reportagem da Rede Globo que o féretro fez, anteontem, a última viagem da residência do multimilionário que só admitia ser tratado por "jornalista", até ao cemitério São João Batista, na zona sul do Rio de Janeiro.
O próprio funeral seguiu, por ruas fechadas ao trânsito, o trajecto que Roberto Marinho fazia habitualmente para o trabalho que repartia pelo jornal "O Globo", durante a manhã, e a TV Globo, à tarde.
Ainda num sinal de intensa relação com os "seus companheiros" funcionários da Globo, foram os habituais seguranças e os assessores mais antigos que se encarregaram de levar a urna aos ombros sempre que necessário. Sem dúvida, um adeus singular de um homem excepcional.
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