Futuro das caixas TDT nas mãos do Governo
Mais oferta obrigará as pessoas a investir em novos descodificadores de sinal.
A migração para a tecnologia 5G (quinta geração de internet móvel) deverá estar concluída até 30 de junho de 2020 na Europa (prazo poderá ser estendido até 2022). Contudo, Portugal tem até ao fim do ano para fechar os acordos transfronteiriços que permitirão libertar as atuais faixas de frequências da Televisão Digital Terrestre (TDT) para as redes móveis, que nos próximos três anos deverão ter um tráfego oito vezes superior ao atual.
Por este motivo, a Anacom reuniu na passada semana, em Madrid, com os reguladores espanhóis e marroquinos para preparar todo o processo, que contará com 700 milhões de euros de financiamento público europeu.
Segundo explicou fonte da Anacom ao CM, caberá ao Governo decidir se vai aproveitar esta migração para fazer uma atualização do sistema tecnológico, aumentando a oferta de canais, por exemplo. Nesse caso, as atuais caixas descodificadoras ficarão obsoletas e terão de ser trocadas, o que significa custos adicionais para as famílias. Caso contrário, se a oferta se mantiver, será apenas preciso ressintonizar os aparelhos.
Entretanto, o Governo quer abrir, ainda este ano, dois concursos distintos para definir os novos canais da TDT.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt