Gonçalo Reis quer uma RTP alternativa
Novo conselho de administração não quer concorrer com canais privados.
A nova administração da RTP apresentou ontem ao Conselho Geral Independente (CGI) o Projeto Estratégico para a empresa, cujos canais devem ter uma programação diferenciadora e não concorrencial. A RTP 1 vai apostar forte na programação infantil e a RTP 2 mantém o desporto amador.
Gonçalo Reis, o novo presidente, quer uma RTP com grande produção na informação, já no que concerne à ficção [cinema e séries] deve recorrer à produção externa, nomeadamente aos produtores independentes.
Gonçalo Reis, Nuno Artur Silva e Cristina Vaz Tomé, os novos membros da Administração, pretendem uma RTP "difusora de conteúdos em múltiplas plataformas e para todos os públicos".
"Os serviços de programas da RTP devem ser uma referência e conter o que de melhor se faz e se fez na produção audiovisual em Portugal e no Mundo: qualidade e diversidade. Essencial é que a oferta da RTP não seja unicamente um empacotamento de conteúdos, deverá ser uma programação criativa e estimulante de serviços de programas", lê-se no projeto, que ainda conhecerá uma versão mais detalhada.
Genericamente, a orientação geral será no sentido de a RTP se "posicionar como clara alternativa aos serviços de programas privados de sinal aberto, alinhada com as linhas de orientação estratégica do CGI".
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