Google obrigada a apagar notícias
Decisão de regulador britânico pode ser alargada.
Depois do ‘direito ao esquecimento’, os tribunais europeus preparam-se para apertar ainda mais as regras impostas ao maior motor de pesquisa na internet do Mundo, o Google.
A justiça europeia está a analisar uma decisão do regulador britânico das telecomunicações que deu razão a um cidadão que pediu à Google que apagasse de todas as pesquisas as notícias dando conta de um delito que cometeu. Assim como os artigos publicados pela imprensa depois disso e o ‘rasto’ deixado pelos mesmos na internet e que estejam relacionados com o cumprimento do pedido. Esta decisão poderá agora ser alargada a toda a União Europeia, o que obrigará a empresa a eliminar milhões de notícias.
A Google, por seu lado, defende que a medida "limita a liberdade de expressão", mas deverá aceitar a decisão. Recorde-se que, desde maio de 2014, é possível a qualquer cidadão europeu solicitar à Google que remova das suas pesquisas referências ao seu nome. Estes pedidos inserem-se no âmbito do ‘direito ao esquecimento’. Em Portugal, o Google recebeu, até à passada sexta-feira, 2515 pedidos de remoção. A nível europeu, já foram feitos 298 531 pedidos.
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