‘Masterchef’ pode acabar na Justiça

A segunda edição de ‘Masterchef’ ainda não estreou e já está envolta em polémica. Um grupo de participantes nos castings sentiu-se enganado e pondera ir para tribunal. "Há vários caminhos possíveis: uma providência cautelar para o programa não ir para o ar; por outro lado, podemos estar perante um processo-crime, um caso de burla", explica ao CM Tiago Cabanas Alves, o advogado que vai defender alguns dos que integraram os 461 participantes no casting, no Jamor, em que foram selecionados 51.

A produção do programa da TVI é acusada de "construir uma farsa" e de ter escolhido previamente os candidatos. "As pessoas dizem que fizeram o papel de figurantes, e não pagos. Houve quem tenha tido custos de deslocação, estão indignados", diz o advogado.

"Há pessoas que conduziram durante horas para ter uma oportunidade e o seu prato nem sequer foi provado", diz Cátia, uma das candidatas. Contactada, a produtora Shine Media "garante ter prova de que todos os pratos foram avaliados" e diz que "todos assinaram um documento de cedência de imagem".

"Nem 15 minutos passaram entre os chefs analisarem alguns pratos e decidirem quem passava", afirma outra participante. A produtora diz que "prova e avaliação duraram uma hora".

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