‘Treze’ vai acabar nos tribunais
Formato televisivo com o mesmo nome foi registado na IGAC.
A utilização por parte da RTP da designação de ‘Treze’ para o nome do programa apresentado por Sílvia Alberto vai acabar em tribunal. Isto porque em 2007 foi registado na Inspeção-Geral das Atividades Culturais (IGAC) uma obra com o nome de ‘Treze ou Treze da Sorte’. Esse registo, ainda em vigor, também dizia respeito a um programa televisivo.
Ao CM, o autor do registo, João Alberto Ferreira da Silva, afirma que vai "processar a RTP por uso indevido" do nome ‘Treze’ para o programa que é emitido no canal público às terças-feiras.
Contactada pelo CM, a RTP confirmou que foi abordada pelo "mandatário" de João Alberto Ferreira da Silva antes da estreia do programa, a quem explicou que "o formato que a RTP 1 ia estrear não tinha qualquer semelhança com a obra que se encontrava registada na IGAC". Além disso, fonte oficial da empresa pública acrescenta que a RTP "enviou uma carta que esclarecia todas as dúvidas colocadas, abordando, designadamente, a questão do título do programa". Nessa missiva, o grupo presidido por Gonçalo Reis afirmava que "o formato do seu cliente é do género ‘concurso/jogo’, sendo que o programa da RTP é um ‘talk show’". "A única semelhança com a obra do seu cliente é, por coincidência, o respetivo título."
A RTP revelou ainda ao CM que "registou, como marca, o título do programa, não tendo havido, até à data, qualquer reclamação".
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