TV paga com o menor crescimento em quase 20 anos
Desde 2006 que o número de novos assinantes não era tão baixo. Há agora 4,6 milhões de subscritores. Segundo o regulador, 97 em cada 100 famílias pagam para ver televisão.
No final do 3.º trimestre do ano existiam 4,6 milhões de assinantes do serviço de televisão por subscrição em Portugal, mais 75 mil do que no trimestre homólogo. Segundo os dados mais recentes da Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom), o ritmo de crescimento do número de subscritores deste serviço abrandou, registando-se o crescimento anual (mais 1,7%) mais baixo desde 2006.
Ainda segundo o regulador, no segmento residencial, a penetração deste serviço atinge agora 97 por cada 100 famílias. No final de setembro, a fibra ótica (FTTH/B) representava 65,9% do total de assinantes, seguindo-se a TV por cabo (25,9%), a TV via satélite - DTH (6,6%) e o ADSL (1,6%). No total, existiam 4,1 milhões de assinantes residenciais do serviço de distribuição de TVS, mais 59 mil (mais 1,5%) que no trimestre homólogo, e representavam 88,6% do total de assinantes. Já no segmento não residencial, o número de subscritores totalizou 530 mil, representando 11,4% do total de assinantes, e registou um crescimento de 3,2% face ao trimestre homólogo.
A Meo foi o prestador com a quota de assinantes do serviço de distribuição mais elevada (41,9%), seguida da Nos (36,1%), Vodafone (19,3%) e Nowo (2,6%). A Meo e a Vodafone foram os prestadores que, em termos líquidos, mais assinantes captaram face ao trimestre homólogo, tendo as suas quotas aumentado 0,4 pontos percentuais e 0,2 p.p., respetivamente. Por outro lado, diminuíram as quotas da Nos (menos 0,4 p.p.) e Nowo (menos 0,2 p.p.). A esmagadora maioria dos assinantes subscreveram o serviço integrado em pacote; apenas 1,9% dos acessos foram comercializados de forma isolada (single play).
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt