YouTube enfrenta crise por causa de pedófilos

Plataforma de vídeos da Google envolta em nova polémica devido a comentários de predadores sexuais em vídeos com crianças.

27 de novembro de 2017 às 09:04
Predadores sexuais usam comentários em vídeos para atrair menores. Há milhares de contas ativas Foto: Sérgio Lemos
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YouTube, Android, rede, móvel, Internet, vídeo Foto: Eric Gaillard/Reuters

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A Google está a atravessar uma nova crise com o mercado publicitário. Tudo porque uma investigação da BBC e do jornal ‘The Times’ revelou que haverá cerca de 100 mil contas ativas de predadores sexuais na plataforma de vídeos YouTube a comentar vídeos com crianças. Estes utilizadores recorrem a comentários explícitos para atrair os menores.

A notícia caiu que nem uma bomba e levou marcas como a Adidas, Mars, Lidl, Mondelez, Deutsche Bank e Diageo a retirar os seus investimentos publicitários do YouTube com receio de verem os seus anúncios associados a estes vídeos.

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O YouTube garante que está a trabalhar com "urgência" para eliminar este tipo de conteúdos. É que as contas destes predadores não foram identificadas devido à existência de problemas com o sistema de denúncias da Google.

De resto, desde a passada sexta-feira, a plataforma de vídeos começou a remover conteúdos, o que levou a que canais com milhões de subscritores tenham ficado inativos. Já foram encerrados "mais de 50 canais" e eliminados "milhares de vídeos", anunciou a vice-presidente de gestão de produto do YouTube, Johanna Wright.

Recorde-se que esta é a segunda crise com anunciantes que a Google enfrenta este ano.

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Em março, dezenas de marcas puseram fim aos seus acordos publicitários com o YouTube por não quererem ver as suas campanhas associadas a conteúdos produzidos por grupos extremistas e não serem acusadas de financiar terroristas.

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