A edição de hoje
Primeiro episódio da série documental teve antestreia em Lisboa.
Lisboa recebeu na quarta-feira a antestreia do documentário ‘Rabo de Peixe - Toda a Verdade’, que promete trazer à luz do dia, com imagens e testemunhos inéditos, todos os factos sobre um dos maiores dramas relacionados com a droga em Portugal: centenas de quilos de cocaína deram à costa na localidade açoriana e foram recolhidos pela população, que lhe deu os mais variados destinos. Antes de chegar à televisão, o 1.º episódio foi exibido no estúdio Dmix Collective, perante convidados e imprensa. A série documental, em 5 episódios, estreia em exclusivo na CMTV no próximo dia 12, às 19h30 - os restantes episódios passam nos dias seguintes às 21h30. O autor Rúben Pacheco Correia garante que o trabalho expõe “os intervenientes principais de toda esta história, desde o italiano Antonino Quinci e a sua família, até quem o ajudou a fugir, quem encontrou a droga, quem consumiu, os polícias, inspetores e até o juiz”. Para o realizador, Rúben Lopes, o maior desafio foi “passar a mensagem da realidade, tal como o autor queria”. Já Maya, apresentadora da CMTV, que esteve presente no evento de apresentação, não escondeu a admiração: “Achei absolutamente extraordinário, muitíssimo bem preparado.”
O diretor-geral editorial da Medialivre, Carlos Rodrigues, admite que se fez “uma aposta elevada na produção deste documentário” que vai estrear “num horário muito difícil”. Ainda assim, manifesta total confiança de que será um êxito. “Confiamos na qualidade do trabalho. ‘Rabo de Peixe’ foi um drama sem medida e consideramos essencial contar toda a verdade”, sublinha. “Por isso aceitei de bom grado o desafio lançado pelo Rúben, e ficamos muito orgulhosos por ele ter escolhido a CMTV para dar este salto quântico no tratamento televisivo do fenómeno ‘Rabo de Peixe’.” Mais do que um retrato local, o documentário procura repor a verdade sobre um caso que, em 2001, começou nos Açores mas teve ramificações pelo Mundo. “Esta história é maior do que Rabo de Peixe”, sublinha Rúben Pacheco Correia.
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