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Correio da Manhã

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Boicote à Google chega aos Estados Unidos

Empresa perde alguns dos seus maiores anunciantes, que receiam ficar associados a vídeos extremistas.
Sónia Dias 24 de Março de 2017 às 08:29
O grupo norte-americano de telecomunicações Verizon foi dos primeiros a aderir ao boicote que começou no Reino Unido
Google
Grandes marcas desconheciam que Google canalizava anúncios para vídeos com mensagens de ódio
Grandes marcas desconheciam que Google canalizava anúncios para vídeos com mensagens de ódio
O grupo norte-americano de telecomunicações Verizon foi dos primeiros a aderir ao boicote que começou no Reino Unido
Google
Grandes marcas desconheciam que Google canalizava anúncios para vídeos com mensagens de ódio
Grandes marcas desconheciam que Google canalizava anúncios para vídeos com mensagens de ódio
O grupo norte-americano de telecomunicações Verizon foi dos primeiros a aderir ao boicote que começou no Reino Unido
Google
Grandes marcas desconheciam que Google canalizava anúncios para vídeos com mensagens de ódio
Grandes marcas desconheciam que Google canalizava anúncios para vídeos com mensagens de ódio
A guerra contra a Google já chegou aos Estados Unidos. Depois do boicote no Reino Unido, em que várias marcas suspenderam a sua publicidade no YouTube e outras plataformas digitais ao verem os seus nomes associados a vídeos extremistas, várias empresas norte-americanas decidiram seguir-lhes o exemplo.

Ontem, as operadores de telecomunicações Verizon e AT&T foram as primeiras a cancelar as suas campanhas na Google, sendo imediatamente seguidas pelo grupo Enterprise e pela Johnson & Johnson.

"Estamos a trabalhar com os nossos parceiros de publicidade digital de forma a identificar os elos mais fracos e evitar que isto volte a acontecer no futuro", explicou em comunicado a Verizon. Já a AT&T disse estar "profundamente preocupada" com o facto de os seus anúncios aparecerem "em vídeos que promovem o terrorismo e o ódio", pelo que decidiu suspender toda a publicidade até que "a Google esteja em condições de garantir que a situação não se repete".

Já são cerca de 250 as empresas que estão a boicotar a gigante da internet e o número continua a crescer. Para já, a guerra afeta, sobretudo, o YouTube, uma das maiores fontes de receitas publicitárias da Google. Só em 2016, o site de partilha de vídeos rendeu mais de 5,1 mil milhões de euros. Contudo, também o serviço AdSense está a começar a perder clientes, que receiam ver as suas marcas associadas a conteúdos que vão contra os seus valores.
Estados Unidos Google Johnson & Johnson Reino Unido Enterprise YouTube Verizon AT&T AdSense
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