A guerra entre o antigo e o novo Conselho de Redação da RTP ganhou esta terça-feira desenvolvimentos. Em resposta à acusação dos novos elementos do organismo de que os que agora cessam funções apagaram todo o histórico de correspondência eletrónica, o ‘velho’ CR enviou um comunicado à redação - a que o
CM teve acesso - no qual rejeita as "insinuações e desconhecimento manifestados" pelos colegas.
Diz o antigo CR que quando tomou posse a caixa de email também estava vazia e defende que apagar correspondência é uma medida "imprescindível" para preservar a "privacidade" e "proteção de dados". Entretanto, a Comissão de Trabalhadores também foi envolvida na polémica, por ter pedido para ter acesso ao parecer sobre o processo da jornalista Inês Gonçalves, e colocou a hipótese de se estar "perante uma massiva destruição de provas que naturalmente deverá interessar ao Ministério Público".