Objetivo é o Conselho Regulador responder a questões sobre este processo "no quadro do exercício das suas competências de regulação e supervisão das atividades de comunicação social".
A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) está a acompanhar a situação da Global Media e na próxima quinta-feira irá ao parlamento "para transmitir a informação que dispõe", disse esta terça-feira à Lusa fonte oficial.
Contactada pela Lusa sobre a atual situação que a Global Media Group (GMG) atravessa, com um processo de rescisões entre 150 a 200 pessoas a decorrer até quarta-feira, fonte oficial do regulador dos media disse que a ERC "confirma que está a acompanhar a evolução do grupo Global Media e as notícias que têm vindo a público".
Aliás, "na próxima quinta-feira, dia 21 de dezembro, pelas 09h00, em resposta a requerimento dos grupos parlamentares do PCP e do BE [Bloco de Esquerda], o Conselho Regulador estará na comissão parlamentar de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto, para transmitir a informação de que dispõe e responder às questões sobre este processo, no quadro do exercício das suas competências de regulação e supervisão das atividades de comunicação social", concluiu a mesma fonte.
Entretanto, a TSF emitiu esta terça-feira o último programa Ministério do Futuro, por decisão de Graça Fonseca e de Miguel Poiares Maduro, com a ex-ministra a afirmar não querer sentir-se "parte do que está a acontecer" na Global Media.
"Não quero sentir-me parte do que está a acontecer no grupo Global Media", afirmou a antiga ministra da Cultura do governo de António Costa, que tutelou os media, ao justificar a razão porque esta terça-feira era emitido o último programa Ministério do Futuro.
Anteriormente, o antigo ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro, que exerceu o cargo no governo de Pedro Passos Coelho, e teve sob sua tutela a comunicação social, referiu o desafio que os jornalistas "estão a enfrentar e vão enfrentar ao longo dos próximos meses" e que "a TSF é um exemplo, infelizmente, particularmente agudo dessas dificuldades que o jornalismo enfrenta", que é "um problema mais estrutural".
"Eu e a Graça [Fonseca] tivemos oportunidade de conversarmos os dois [...] de uma forma muito simples, quando assumimos este programa e este desafio, era na base de certos pressupostos que pensamos que neste momento já não se verificam e este será portanto infelizmente, pelo menos do nosso lado, o último Ministério do Futuro, sendo claro que o futuro não acaba com o fim" do programa, acrescentou Miguel Poiares Maduro.
"Que fique claro esta decisão é exclusivamente nossa, do Miguel e minha, não tem nenhuma outra parte nesta decisão" e é importante que "isto fique claro", sublinhou Graça Fonseca.
Atualmente, os pressupostos que inicialmente levaram ao projeto "deixaram de estar reunidos" e "este será o último programa", salientou Graça Fonseca.
"Não quero sentir-me parte de algo que não compreendo, que de alguma maneira preocupa e angustia relativamente ao futuro da comunicação social" do que daqui resultará, rematou.
No dia 6 de dezembro, em comunicado interno, a Comissão Executiva da GMG, liderada por José Paulo Fafe, anunciou que iria negociar com caráter de urgência rescisões com 150 a 200 trabalhadores e avançar com uma reestruturação que disse ser necessária para evitar "a mais do que previsível falência do grupo".
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