A edição de hoje
Profissional, de 53 anos, deixa marca na imprensa, TV e rádio.
Desapareceu "um dos mais destacados jornalistas da sua geração", como o caracterizou o ministro da Cultura Luís Castro Mendes. Pedro Rolo Duarte não resistiu à luta contra o cancro. Morreu ontem, aos 53 anos, no Hospital da Luz, em Lisboa, onde estava internado na unidade de Cuidados Paliativos desde terça-feira.
"Foi, ao longo de décadas, um nome forte, que deixou marcas; com emoção e criatividade, com o desassombro dos pontos de vista, contribuiu para a evolução e modernidade da comunicação social portuguesa", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa sobre o jornalista que começou a sua carreira, aos 17 anos, no Correio da Manhã.
Filho dos jornalistas António Rolo Duarte e Maria João Duarte, nasceu na capital a 16 de maio de 1964. Passou pelo jornal ‘Se7e’ e foi fundador do semanário ‘O Independente’. Foi subdiretor do ‘DN’, escreveu livros, participou ativamente na blogosfera e concebeu e apresentou programas na RTP, SIC, TVI e A Bola TV. A rádio foi outra das suas paixões: estreou-se na Renascença, em 1984, e passou depois para a Comercial. Os últimos programas foram na Antena 1. Aqui fez ‘Hotel Babilónia’, ao lado de João Gobern, o seu "melhor amigo" durante 35 anos, que lamenta que Rolo Duarte tenha sido um "bocadinho subavaliado" nos últimos anos.
O corpo do jornalista encontra-se até às 13h30 de hoje na igreja do Campo Grande. O funeral parte depois para os Olivais, onde será cremado.
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