A cantora espanhola reagiu às acusações, dizendo que 'depois de 40 anos' não tem de 'pedir desculpas por ter ganho a Eurovisão'. E atribui a polémica a 'uma guerra entre televisões'.
Mas Carlos Mendes apoia a tese da autora do documentário. 'Sabia-se logo quem ia ganhar. E isso acontecia no Festival da Eurovisão e cá também. Lembro--me que em 1972 houve uma grande pressão para que a nossa canção, ‘A Festa da Vida’, não ganhasse. E só foi possível porque tínhamos por trás uma editora muito forte, a inglesa Pye Record.'
O músico vai mais longe ao revelar 'que a RTP só não comprou votos porque nãoquisounãopode. Quando em 1972, a BBC prometia o primeiro lugar para Portugal, a RTP pedia um ‘honroso terceiro lugar’'.'Semprehouveum lado obscuro nos concursos e nós [artistas] é que somos lixados', conclui.