Atriz morreu esta quinta-feira, aos 57 anos, no Hospital Garcia de Orta, em Almada.
A SIC e a TVI lamentaram esta quinta-feira "com profundo pesar" e "a mais profunda consternação, a morte da atriz Maria João Abreu, aos 57 anos, que a estação da Impresa classifica como "um talento ímpar na arte de representar".
"É com profundo pesar que a SIC lamenta a morte da nossa Maria João Abreu, uma mulher e atriz extraordinária, com um talento ímpar na arte de representar. Vivemos momentos felizes e inesquecíveis, que ficarão para sempre na nossa memória", lê-se num comunicado divulgado esta quinta-feira por aquela estação de televisão, que tem atualmente em exibição a telenovela "A Serra" e a série "Patrões Fora", cujos elencos a atriz integrava.
A atriz Maria João Abreu morreu esta quinta-feira, aos 57 anos, no Hospital Garcia de Orta, em Almada, onde estava internada desde 30 de abril, com diagnóstico de rotura de aneurisma cerebral, depois de se ter sentido indisposta e de ter desmaiado durante as gravações da telenovela "A Serra".
Nascida em Lisboa, a 14 de abril de 1964, Maria João Gonçalves Abreu Soares iniciou a carreira profissional no teatro, mas foi a televisão que lhe granjeou a popularidade, com a produções como "Médico de família".
No comunicado divulgado esta quinta-feira, no qual endereça "sentidas condolências a toda a família da atriz", a SIC recorda que Maria João Abreu participou em várias séries e telenovelas do canal, entre as quais, além de "Médico de Família", a "A Serra" e "Patrões Fora", "Aqui não Há Quem Viva", "A Família Mata", "Mar Salgado", "Paixão", "Amor Maior" e "Golpe de Sorte".
Também em comunicado, a TVI "lamenta o falecimento prematuro de Maria João Abreu e envia as suas sinceras condolências aos familiares, amigos e SIC".
"É com grande pesar que recebemos esta notícia que irá para sempre ser sentida nas salas de espetáculo e televisões", lê-se no comunicado, no qual a TVI recorda que Maria João Abreu integrou o elencos de projetos da estação como "Trapos e Companhia", "Jardins Proibidos", "Bons Vizinhos", "Morangos com Açúcar", "Feitiço de Amor" e "Remédio Santo".
Referindo que "a sua falta será para sempre sentida", a estação de Queluz de Baixo considera que "Portugal fica mais pobre, assim como o teatro e a ficção portuguesa".
"Para sempre na nossa memória ficará a sua arte de excelência", afirma.
A televisão foi o meio em que Maria João Abreu mais trabalhou e que lhe deu maior visibilidade, tendo participado em mais de 60 programas, entre telefilmes, séries e telenovelas.
No entanto, a sua carreira como atriz remonta a 1983, quando, com 19 anos, se estreou profissionalmente no Teatro Maria Matos, no musical "Annie", de Thomas Meehan, dirigido por Armando Cortez.
No cinema, a estreia de Maria João Abreu deu-se em 1999, com o filme "António um rapaz de Lisboa", de Jorge Silva Melo, seguindo-se depois participações em obras como "Amo-te Teresa", de Ricardo Espírito Santo e Cristina Boavida, "Telefona-me", de Frederico Corado, e "A Falha", de João Mário Grilo.
Ao longo dos seus mais de 35 anos de carreira, e apesar das muitas requisições para televisão, Maria João Abreu nunca deixou o teatro nem a revista, uma das suas paixões, tendo coprotagonizado, em 2004, "A Rainha do Ferro Velho", de Garson Kanin, encenada por Filipe La Féria, no Teatro Politeama.
A sua última participação no teatro aconteceu em 2019, quando protagonizou "Sonho de uma noite de verão", no Tivoli, contracenando com José Raposo, de quem estava já divorciada, e com Miguel Raposo, um dos filhos do casal.
Maria João Abreu esteve casada 23 anos com José Raposo, de quem teve dois filhos, Miguel Raposo e Ricardo Raposo. Voltou a casar-se em 2012, com o músico João Soares.
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