"A Daniela foi sempre muito segura”
António Pedro Cerdeira era director de actores quando Daniela Ruah, a agente ‘Kensy Blye’ de ‘Investigação Criminal’, se submeteu à sua aprovação.
António Pedro Cerdeira era director de actores quando Daniela Ruah, a agente ‘Kensy Blye’ de ‘Investigação Criminal’, se submeteu à sua aprovação. Rendido ao seu talento até hoje, não fala do romance nem cala a amizade.
– Confirma que foi quem descobriu a Daniela Ruah num casting?
– Confirmo. O casting era para a novela ‘Jardins Proibidos’ e, na altura, eu fazia direcção de actores. Não estava sozinho, mas, circunstancialmente, tinha bastante autonomia. Recordo que foi um casting particularmente concorrido, a que compareceram mais de três mil pessoas, até porque coincidiu com o boom da ficção da TVI.
– Qual foi a primeira impressão?
– Lembro-me de a achar, sobretudo, muito segura. E não fui o único. A segurança e a telegenia da Daniela tiveram reconhecimento unânime.
– Começaram com uma relação de trabalho, foram namorados e, hoje, são amigos. Mantêm contacto?
– O que nós mantemos é um pacto de não comentar a nossa vida comum... Mas, sim, somos amigos com tudo o que isso implica.
– Mas participou na decisão dela numa carreira internacional?
– A Daniela sempre soube muito bem o que queria. Ela nasceu em Boston, estudou em Londres e viveu sempre num meio social que facilitava a tal carreira internacional com que todos sonhamos ...
– Um sonho que também foi seu?
– Eu comecei a minha carreira profissional aos 18 anos e, aos 22, ganhei uma bolsa da Gulbenkian para ir estudar teatro para Paris. Adiei por morte de um familiar e acabei por desistir devido a uma sucessão de trabalhos cada vez mais constante... Posteriormente, confesso, a preguiça falou mais alto.
– Em dose dupla na TVI, com uma série e uma novela, imperdível é...
– Não percam a série porque o humor e a realização são mesmo muito originais.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt