À porta do tribunal, Ricardo Araújo Pereira arrasa os Anjos: "O que eles querem é uma impossibilidade"
O humorista vai ser ouvido esta segunda-feira como testemunha no processo que opõe os irmãos Rosado a Joana Marques.
Começou esta segunda-feira, 30 de junho, a terceira sessão do julgamento que coloca a banda Anjos contra a humorista Joana Marques. Ricardo Araújo Pereira é uma das testemunhas e, à chegada ao tribunal, não deixou os jornalistas sem palavras, com uma boa dose de ironia.
"Estamos hoje aqui por causa de uma perspetiva segundo a qual o humor é uma agressão. Não é apenas uma agressão. É a pior das agressões", começou por dizer, com sarcasmo. Em seguida, apontou o dedo às contradições dos queixosos: "Têm um documento da empresa que captou e transmitiu o som a admitir falhas técnicas graves, e não processaram a empresa. Têm provas das pessoas que os ameaçaram de morte, e não processaram nenhuma. Se alguém prejudica objetivamente o trabalho deles, não fazem nada. Se alguém os ameaça de morte, é-lhes indiferente. Mas se alguém se ri deles… querem um milhão de euros."
Sem abrandar no tom crítico, o humorista voltou a disparar: "O que eu acho que os queixosos pretendem do tribunais é uma impossibilidade, eles querem que o tribunal diga o seguinte: 'nós não somos ridículos.' E não é possível porque somos todos."
Questionado se vai defender Joana Marques, o anfitrião de 'Isto é Gozar com Quem Trabalha' respondeu, com ironia: "Não, não. Vou atacar. Espero que a prendam bem e deitem fora a chave."
Além de Ricardo Araújo Pereira, também o radialista Fernando Alvim será ouvido como testemunha da defesa.
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