Bad Bunny no Super Bowl inflama ânimos nos Estados Unidos

Escolha do músico para a final do campeonato de futebol norte-americano está a fazer correr rios de polémica.

11 de outubro de 2025 às 11:43
Bad Bunny Foto: Jason Koerner/Getty Images
Rapper porto-riquenho Bad Bunny é um dos fenómenos da música na atualidade Foto: Direitos Reservados
Bad Bunny atua no intervalo do Super Bowl a 8 de fevereiro Foto: AP Photo/Alejandro Granadillo
Donald Trump Foto: DR

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Amado por uns, odiado por outros tantos. Assim é a vida da maioria dos comuns mortais e também a de Bad Bunny. A escolha do músico porto-riquenho para atuar no intervalo da final do Super Bowl está a deixar muitos apoiantes de Donald Trump com azedume no estômago e não só.

Bad Bunny é conhecido por causas que nada agradam ao presidente dos Estados Unidos. Defendor dos direitos da comunidade LGBTQ+ , desafia as normas tradicionais do género, só canta na sua língua materna (espanhol) e apoiou publicamente a democrata Kamala Harris contra Donald Trump nas últimas eleições presidenciais. Além disso, será o primeiro artista latino a atuar a solo no campeonato de futebol americano, honra que quem manda agora nos EUA está relutante em conceder-lhe, sobretudo depois de ter decidido excluir o país da sua atual digressão mundial, alegando ter medo que "a porra do ICE (Immigration and Customs Enforcement)" pudesse "estar do lado de fora [do concerto]", uma vez pessoas da América Latina poderiam deslocar-se até ao espetáculo e ser alvo de fiscalizações e deportações.

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Com este perfil, não é de estranhar que não tenha muitos amigos do lado de Trump. O presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos (EUA), Mike Johnson, afirmou que "a escolha do cantor Bad Bunny para atuar no campeonato desportivo Super Bowl foi uma decisão terrível". Johnson referiu que o artista "não tem um público alargado", salientou que o Super Bowl é visto por "muitas crianças jovens e impressionáveis" e afirmou que o cantor de música 'country', Lee Greenwood (autor da canção patriótica 'God Bless the USA')  seria uma escolha melhor do que Bad Bunny.

O próprio Trump já se referiu ao tema, optando por minimizar o 'rival': "nunca ouvi falar dele. Não sei quem é. Não sei porque estão a fazer isto. É de loucos", disse Trump numa entrevista no programa Greg Kelly Reports.

Benny Johnson, conhecido produtor de conteúdos nos EUA, foi um dos primeiros a criticar: "Odeia o Trump", "não tem músicas em inglês", "[a Liga de futebol americano] NFL está a autodestruir-se ano após ano", referiu.

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O Super Bowl LX realiza-se a 8 de fevereiro de 2026.

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